River Plate atropela Nacional e avança à semifinal da Libertadores

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Foto: Divulgação/Conmebol Libertadores

Em mais uma oportunidade, o torcedor que acompanha a Copa Libertadores verá o River Plate como uma das quatro melhores equipes do torneio. Diante do Nacional no estádio Gran Parque Central, em Montevidéu, o clube argentino ratificou a encaminhada classificação pelo 2 a 0 na ida ao vencer com absoluta autoridade por 6 a 2 e se colocar como o oponente do Palmeiras na semifinal da principal competição de clubes da América do Sul.

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Primeiro tempo

Nos minutos iniciais do confronto, o aspecto anímico e de movimentação até deram a impressão que o time uruguaio conseguiria imprimir um ritmo mais acelerado e buscando, na mistura da força física com a estratégia de jogadas pelas laterais, explorar suas armas na busca por reverter o quadro negativo. Todavia, além da rápida capacidade do River de entender como o jogo se desenvolvia, algo que equilibrou acertando a marcação e o preenchimento de espaços, logo aos 16 minutos o arqueiro Sergio Rochet saiu de maneira atabalhoada do gol e, em uma falta mais forte feita sobre Borré, acabou levando o cartão vermelho direto.

Dentro desse contexto, a situação que já era favorável aos argentinos foi ficando cada vez mais confortável onde o colombiano Jorge Carrascal tratou de ratificar com um lindo gol na puxada de contra-ataque do Millonario. Com 27 minutos, o jogador da equipe de Buenos Aires foi acionado em velocidade pelo lado esquerdo do ataque, cortou a marcação e bateu de maneira precisa no ângulo de Luis Mejia que só olhou a bola estufar as redes.

A partida se tornou praticamente um resumo de “ataque contra defesa” onde o River, martelando, tornava o segundo tento apenas uma mera questão de quando obteria o feito. Assim, em passe de Matías Suárez aos 44, Nicolás de la Cruz bateu de maneira forte e certeira no mesmo ângulo do primeiro tento riverista, 2 a 0.

Antes do intervalo, o Nacional ainda conseguiu diminuir a diferença quando o lateral-esquerdo Cougo recebeu passe na entrada da área e bateu cruzado, sem chance para Armani que pouco tinha trabalhado na etapa inicial.

Segundo tempo

A segunda etapa começou de maneira bastante agitada onde, se a vaga dos comandados de Marcelo Gallardo parecia extremamente encaminhada e ratificada com o chute fraco de Suárez complementado pras redes por intermédio de Zuculini, Santiago Rodríguez diminuiu a distância no marcador com direito a uma linda jogada onde deixou três marcadores pra trás antes de bater por baixo de Armani.

O Bolso passou a ser a equipe mais ativa no plano ofensivo e parecia também se aproveitar de uma notória dificuldade de manutenção de ritmo para deixar o marcador cada vez mais favorável e passível de pensar em uma virada épica de cenário.

Contudo, aos 21, aos 27 e aos 34 minutos, um jogador que procurava constantemente deixar sua marca no confronto (Rafael Santos Borré) conseguiu encontrar o caminho do gol em tramas do Millonario que retrataram fielmente a qualidade do time riverista.

Na primeira, o lateral-direito Gonzalo Montiel foi quem recebeu o passe na direita e cruzou para o complemento na pequena área de Borré. Na segunda, o zagueiro brasileiro Paulo Vinícius não conseguiu interceptar bola que estava próxima dele e o camisa 19 tocou mais uma vez pro fundo da meta do Nacional. Por fim, outro cruzamento que veio do mesmo setor (o lado direito, pela terceira vez seguida com passe de Montiel) encontrou Borré entrando e marcado para fechar a larga contagem em Montevidéu.

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