Se na Libertadores o Atlético-MG acabou sendo o “intruso” na expectativa dos argentinos em reeditar no mata-mata o Superclássico entre River e Boca, ao menos na Copa Argentina um dos encontros mais icônicos do futebol sul-americano e global irá acontecer em La Plata, às 19h (de Brasília).
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No caso da equipe de La Bombonera, os bastidores do clube vivem semanas bastante turbulentas desde a queda na Liberta. Seja pelo contexto de forte reclamação contra a arbitragem bem como em outros eventos paralelos envolvendo figuras técnicas importantes do plantel de Miguel Ángel Russo como Edwin Cardona e, mais recentemente, Sebastián Villa.
Há três dias sem aparecer para os treinamentos, Villa se torna nome cada vez mais próximo de ser colocado à venda justamente no período de menor inspiração ofensiva da equipe que está há quatro partidas na temporada sem balançar as redes.
Por outro lado, a parte do Millonario na rivalidade vive dias bem mais pacatos onde os resultados ajudaram bastante a construir esse clima. Além das duas goleadas contra Unión (4 a 0), Lanús (3 a 0) e o empate em 1 a 1 frente ao Huracán, a classificação fora de casa nas oitavas da Libertadores contra o Argentinos Juniors deixou o ambiente extremamente favorável.
Além da questão técnica, o tema de retrospecto diante do Boca por parte de Marcelo Gallardo também pode ser colocado como ponto adicional de confiança pelos lados do River. Isso porque, em seis confrontos de caráter eliminatório com Gallardo no comando riverista, o time adversário só se classificou nas quartas de final da Copa da Liga Argentina do primeiro semestre empatando em 1 a 1 no tempo normal e 4 a 2 nas penalidades máximas.
Vale ressaltar que, no confronto em questão, o River Plate estava “esfacelado” pelos inúmeros desfalques causados pelo surto de Covid-19 no plantel.