Boca Juniors e Racing viveram um fim de temporada 2022 consideravelmente acalorado dentro e fora das quatro linhas. Além da disputa ponto a ponto pelo título do Campeonato Argentino que ficou com o Boca e da “batalha campal” no Trofeo de Campeones, conquistado pela Academia, o campo das declarações também foi termômetro da acirrada rivalidade.
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Do lado racinguista, o responsável pelas palavras mais contundentes foi o jovem meio-campista Carlos Alcaraz, autor de gol decisivo no último fim de semana aos 13 minutos do segundo tempo da prorrogação. Isso porque, além de afirmar que o time de La Boca “abandonou”, citou que se sentiu “no quintal de casa” ao comemorar seu gol por notar “um silêncio tremendo”:
“Não pensei que tirar a camiseta (para comemorar) ia significar minha expulsão. Foi a euforia e imprudência do momento. Não pensei no que podia gerar, mas, depois, se viu tudo o que aconteceu e abandonaram. Me ajoelhei em frente aos torcedores do Boca e cruzei os braços porque parecia que estava no quintal de casa. Não sei se foi pelo gol ou o que foi, mas ficou um silêncio tremendo.”
Já no caso do experiente Marcos Rojo, a ideia foi, além de posar para uma foto com os dois troféus conquistados pelo Boca Juniors na temporada (além do Argentino, a Copa da Liga Profssional), destacar a temporada onde classificou que o time foi “o melhor do ano” dentro do futebol argentino:
“Somos os melhores do ano e mostramos isso. Ganhamos (o Campeonato Argentino) no ano passado, este último e brigamos até o final em todos os lados. Perdemos para o Racing (no fim de semana), mas fizemos muitas coisas boas. Desde que eu cheguei, estamos competindo por tudo. Todas as competições que jogamos, brigamos até o final. Nesse ano, não passamos na semifinal da Copa Argentina e perdemos para o Racing, Enfim, sempre somos os últimos a entrar de férias e, esse ano, será assim de novo.”
