Em 2011, Vélez Sarsfield e Peñarol, dois times muito tradicionais do continente sul-americano, realizaram uma das semifinais mais históricas da Libertadores da América.
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O primeiro encontro foi no estádio Centenário. Com as arquibancadas lotadas e diante de uma linda festa da torcida Carbonera, o Peñarol conseguiu se impor dentro de casa e saiu de campo com a vitória de 1 a 0.
Na volta, cabia ao time uruguaio buscar no mínimo um empate que carimbava a sua vaga na final. Já o Vélez, tinha que vencer por dois gols de diferença e manter vivo o sonho do bicampeonato continental.
No José Amalfitani, o torcedor do Vélez protagonizou uma festa histórica. Ao melhor estilo ‘alçapão’, o Fortín pressionou o rival desde os primeiros minutos e deu sinais que venderia caro a eliminação.
No auge da pressão argentina, o Peñarol encaixou um rápido contra-ataque e Martinuccio encontrou Matías Meier, que só tocou na saída do goleiro e deu a vantagem ao Carbonero.
O Vélez Sarsfield manteve o ímpeto ofensivo e conseguiu o seu gol através de Fernando Tobio. No rebote do goleiro, o zagueiro estufou as redes e deixou tudo igual.
Na etapa final, Santiago Silva, mais conhecido como ‘El Tanque’, aproveitou o cruzamento e bateu forte para virar, 2 a 1.
Com apenas um gol para garantir a vaga, o Vélez se lançou ao ataque e teve a bola da classificação na cobrança de pênalti. Santiago Silva, empolgado pelo gol, chamou a responsabilidade, mas isolou a bola na arquibancada e colocou o Peñarol na grande final da Libertadores.