Depois da eliminação nas penalidades contra o Atlético-MG, o clima na delegação do Boca Juniors nos vestiários do Mineirão foi de absoluta irritação que acabou traduzida em cenas violentas e até mesmo em caso de confronto entre a força policial, integrantes da delegação do Xeneize e também nomes ligados ao Atlético. A situação, aliás, rendeu até mesmo depoimentos dados na delegacia em Belo Horizonte.
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Além do clima quente envolvendo os participantes diretos do confronto, quem não poupou palavras foi o vice-presidente e ex-jogador do Boca, Juan Román Riquelme, falando de maneira bastante crítica em palavras captadas pela emissora TyC Sports.
Para ele, o Boca merecia ter se classificado diante do Galo por ter “vencido os dois jogos” (fazendo alusão aos gols anulados nos jogos de ida e volta) bem como fez um alerta para o fato de que a Libertadores “sempre foi séria” e que, atualmente, precisa ser “cuidada”:
“Disseram que chegou a hora do Boca, mas ganhou as duas partidas e ficou fora. Nunca se viu algo assim onde uma equipe ganha os dois jogos e fica fora. As pessoas estavam sonhando, mas quando você ganha e não confirmam os gols… doi, dá tristeza. Repito: amava jogar esta Copa e hoje temos de ser conscientes do que aconteceu no nosso estádio… é lamentável, é ordinário o que está acontecendo. Não estamos cuidando da Copa. Sempre foi séria e temos que cuidar dela.”
“Todos nós vimos que o Boca ganhou as duas partidas claramente. Eu posso parecer chato em responder, mas aqui todos nós vimos o que aconteceu: não nos deixaram passar. A Copa Libertadores está perdendo muito prestígio”, acrescentou o dirigente.
Fora do torneio continental, o clube de La Bombonera concentra suas atenções na sequência da Copa da Liga Profissional onde enfrenta no sábado (24) o Banfield às 20h15 (de Brasília) no Estádio Florencio Sola.
