Um projeto com visão revolucionária, sustentável e visando transformar o futebol equatoriano em uma das mais sólidas potências do continente. Se houvesse a necessidade de definir a trajetória recente do Independiente del Valle, ele certamente seguiria por esse enredo. Contra o Flamengo, a representação originária de Sangolquí disputava, na Recopa Sul-Americana, sua segunda final continental contra um brasileiro. Tendo batido o São Paulo, no ano anterior, pela decisão da Sul-Americana.
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Enfrentando os então comandados por Vitor Pereira, o Del Valle usou consideravelmente o fator casa para ter um desempenho de imponência. Mesmo assim, levou somente a vantagem mínima de 1 a 0. O gol do embate de ida, no dia 21 de fevereiro, foi marcado aos 24 minutos do segundo tempo por parte de Mateo Carabajal.
Emocionante, nos pênaltis e Del Valle campeão
Para o compromisso no Maracanã, precisando reverter o cenário, o Fla contava com o apoio maciço de seu torcedor que se confirmou. Diante desse ímpeto, o time carioca confundia pressa com ritmo de jogo e precisou ‘ralar’ até os 51 minutos do segundo tempo.
Quando os rumos do jogo pareciam se encerrar no tempo regulamentar, Everton Cebolinha cruzou da esquerda e Arrascaeta, quase na pequena área, tocou pras redes. Maraca enloquecido e, diante da manutenção do placar no tempo regulamentar, a disputa foi para as penalidades.
Na marca da cal, o elemento diferencial para a conquista, pelo lado negativo, acabou sendo justamente Arrascaeta. Isso porque, com a penalidade desperdiçada logo de cara, o aproveitamento de 100% do Del Valle soltou o grito do pequeno grupo de torcedores do IDV em pleno Maracanã.