Jogando no Defensores del Chaco, a equipe do Nacional foi mais birgadora e, diante de um Cruzeiro um tanto quanto displicente e desconcentrado, avançou a próxima fase na Copa Sul-Americana nas penalidades após vencer no tempo normal por 2 a 1.
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A partida começou bem favorável a equipe brasileira já que, sem conseguir implementar uma pressão pela necessidade de vencer para se classificar, o Nacional não conseguiu encurralar o Cruzeiro que, com tranquilidade, impôs o seu ritmo e abriu o marcador aos 11 minutos.
Após o cruzamento na grande área do lateral Diogo Barbosa, a zaga paraguaia “furou” com Jonathan Santana e o meia Thiago Neves, livre de marcação, bateu de chapa para vencer o goleiro Santiago Rojas.
Porém, a classificação que parecia muito bem encaminhada começou a balançar cinco minutos depois com o meia Leonardo Villagra e também contando com um erro defensivo, dessa vez do time mineiro. Depois do lateral Mayke dominar mal a bola dentro da grande área, Villagra aproveitou a sobra e chutou de bico, sem chances de defesa para Rafael.
Depois do empate, o time celeste recuou bastante a sua marcação e, mesmo sem sofrer finalizações perigosas do adversário, acabou também abdicando do ataque e deixou a parte em um ritmo morno até o fim da primeira etapa.
O segundo tempo começou com a mesma cara do primeiro, tendo o Cruzeiro apático diante de um Nacional que, mesmo com todas as dificuldades técnicas, era mais ativo na partida. E, aos 17 minutos, quem buscava mais o jogo foi recompensado.
Em levantamento feito pelo lado esquerdo do ataque por Villagra, Adam Bareiro cabeceou bem no canto de Rafael, virando o marcador para o tricolor de Assunção.
O que era ruim ficou ainda pior com 31 minutos quando, tomando o segundo cartão amarelo, o zagueiro Léo foi expulso e “chamou” ainda mais o Nacional para o campo de ataque. Porém, se aproveitando das deficiências técnicas do adversário, os comandados de Mano Menezes conseguiram, pelo menos, manter o placar como estava.
Com o resultado “espelhado” ao que ocorreu no Mineirão no último dia 4 de abril (2 a 1 Cruzeiro), a eliminatória se decidiu nas penalidades máximas.
Na marca da cal, quem foi mais eficiente foram os paraguaios que, por 3 a 2, conseguiram uma vaga extremamente festejada na capital paraguaia.