Os danos causados pelas cada vez mais numerosas acusações de desvio de dinheiro que imputam principalmente ex-nomes fortes da FIFA como Joseph Blatter e Jérôme Valcke ficam mais fáceis de serem mensurados a medida que as investigações vão evoluindo e algumas constatações públicas são feitas.
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O responsável dessa vez por atualizar os acompanhantes do escândalo que atingiu a maior entidade do esporte em todo o planeta foi o escritório de advocacia norte-americano Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan, responsável por fazer uma criteriosa avaliação contratada pela nova adminsitração da FIFA a respeito de todo o material que esteja sob suspeita de corrupção.
De acordo com o pronunciamento do escritório radicado em Los Angeles, no estado da Califórnia, o prejuízo que tanto Blatter como Valcke aliados a uma terceira pessoa, o ex-vice-secretário-geral e também diretor financeiro da entidade, o germânico-suíço Markus Kattner, tiveram ganhos ilícitos que batem quase a casa dos R$ 300 milhões.
Os ganhos teriam sido divididos em cinco anos e seriam consequência de aumentos e bônus referentes a contratos relacionados diretamente a questões da Copa do Mundo realizada em 2014 no Brasil. O responsável por atestar essas informações foi o advogado e sócio do Quinn Emanuel, Bill Burck:
“A evidência parece revelar um esforço coordenado por três ex-altos funcionários da Fifa para enriquecer-se através de aumentos anuais de salários, bônus da Copa do Mundo e outros incentivos que totalizam mais de 79 milhões de francos suíços (R$ 286 milhões), apenas nos últimos cinco anos.”
