Qual a influência do tamanho de estádios e arenas nas competições?

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Foto: Luis Acosta/AFP

A temporada de 2022 no futebol brasileiro está em andamento e as competições nacionais estão ou na metade do caminho (casos da Série B, C e D) ou quase lá, como a Série A do Brasileirão, por exemplo, que fará a última rodada do primeiro turno nesse fim de semana. A Copa do Brasil também começa a afunilar e os times disputarão, a partir da próxima semana, as quartas de final. E, durante essas competições importantes, aumenta de maneira considerável a importância de se jogar no estádio que está mais habituado e, claro, com o apoio incondicional da torcida.

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Mas as casas das equipes de futebol viraram objeto de discussão, principalmente aqueles que têm menos investimento e, naturalmente, têm um estádio mais simples e com capacidade inferior as arenas projetadas nas grandes capitais brasileiras. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exige, a partir da terceira fase, que os clubes disputem partidas em estádios que recebam, no mínimo, 10 mil torcedores. Ceilândia e Portuguesa-RJ, por exemplo, tiveram que procurar outro local para jogar contra Botafogo e Corinthians, respectivamente. É uma situação clara que prejudica esses clubes, que já enfrentam desafios enormes como jogar contra equipes que têm investimentos milionários.

Mudanças

Quando o Brasil descobriu que iria receber a Copa do Mundo de 2018, muitos estádios passaram por reformas para receber os principais jogadores do planeta. Foi o caso de Mineirão, Maracanã, Beira Rio e Allianz Parque. Outras diversas arenas foram construídas com modelo que se baseia na Europa. Estádios que têm naming rights e que recebem, além de jogos, espetáculos e eventos festivos: Neo Química Arena, Arena Pantanal e Arena da Amazônia.

A CBF também poderia realizar mudanças no regulamento e se basear no continente europeu. Na FA Cup, popularmente conhecida como Copa da Inglaterra, por exemplo, não existe nenhuma regra que impeça os clubes de jogarem em estádios com capacidade para 10 mil pessoas ou menos. Tanto que, durante a temporada de 2016/2017, o Sutton United, que disputava a quinta divisão do campeonato inglês, chegou às oitavas de final e recebeu o Arsenal no seu modesto estádio, com capacidade para pouco mais de 5 mil pessoas. Apenas 765 assistem aos jogos sentados.

Construções

Atualmente, existem algumas equipes que têm projetos para construção ou reforma de estádios. O Atlético-MG, atual campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, constrói a MRV Arena, tendo previsão para inaugurar em 2023. O Santos encaminhou o plano para reformar a histórica Vila Belmiro onde as obras devem começar em até 24 meses. O Vasco também está de olho em um novo São Januário. O clube espera dar sequência no processo para abertura da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para seguir com a ampliação do estádio.

Em todos esses casos, é necessário ter um profissional com formação em faculdade de engenharia civil para monitorar e ser o responsável pelo andamento das obras, evitando qualquer problema.

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