O Pumas rescindiu o contrato que estava vigente com Daniel Alves nesta sexta-feira (20). A informação foi divulgada em comunicado oficial do clube mexicano lido pelo presidente do clube, Leopoldo Silva.
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“Com esta decisão, o clube reitera seu compromisso de não tolerar atos de nenhum integrante da nossa instituição que atentem contra o espírito universitário e seus valores”, disse o dirigente, agregando:
“Não podemos permitir que a conduta de uma pessoa prejudique nossa filosofia de trabalho, que é exemplo ao longo da história na formação e desenvolvimento de jovens esportivos em nosso país.”
A decisão do Pumas ocorre no mesmo dia em que jogador foi preso em Barcelona. Acusado de assédio sexual, o jogador prestou depoimento e, além de passar pelos procedimentos para ser fichado, foi detido. Algo que, posteriormente, se transformou em prisão preventiva ordenada pela juíza Maria Concepción Canton Martín, pertencente ao Juizado de Instrução 15 de Barcelona.
Em nota, a assessoria de Daniel Alves comentou sobre a situação jurídica do atleta de 39 anos de idade e quais estão sendo as providências tomadas:
“Daniel Alves estava no México e, por livre e espontânea vontade, pediu liberação do Pumas e foi a Barcelona para prestar esclarecimento sobre esta acusação. Que ele, desde o início, desmentiu, inclusive em entrevista ao Canal 3 de Barcelona. Na Espanha, quando você vai prestar depoimento, usa-se o termo “detido para esclarecimentos”. Ele foi por vontade própria e está esclarecendo os fatos para desmentir a acusação. Após o primeiro depoimento, que ele compareceu sem advogado, foi chamado pela juíza. Após o segundo depoimento para a juíza, ela determinou a prisão preventiva. Não houve justificativa. O empresario de Daniel Alves, o Fransergio, está embarcando hoje a Barcelona para, junto com o advogado, entender o que houve e o porquê da prisão.”
