PSG e a indicação de um elenco reformulado na próxima janela

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Foto: C. Gavelle/PSG

O zagueiro Thiago Silva, ainda em 2012, pode ser considerado um dos primeiros investimentos mais vultosos do PSG após a aquisição do clube por parte do fundo de investimentos catari onde Nasser Al-Khelaifi se tornou o presidente do Paris Saint-Germain.

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Um ano depois, Cavani veio do Napoli como a grande esperança de gols para o clube parisiense e, em 2017, os franceses fizeram o seu investimento mais caro na “nova fase” ao tirarem Neymar do Barcelona. Contudo, vamos chegando cada vez mais perto da próxima janela de transferências e os três citados parecem estar em um grupo mais fora do que dentro das pretensões do clube da capital da França.

O que se mostra mais distante dentro dessa equação é Cavani, já tendo inclusive chegado a ficar de fora de algumas partidas da equipe em torneios nacionais mostrando sua clara insatisfação em permanecer. O Atlético de Madrid parece a opção mais lógica (e citada) no mercado também pela necessidade do elenco de Diego Simeone em ter uma peça a altura no seu leque de Diego Costa. Contudo, Tottenham, Chelsea e até mesmo clubes latinos “correm por fora”.

Aos 33 anos de idade, o uruguaio que se tornou o maior artilheiro da história do PSG entra na curva descendente em se tratando da questão física e, como o alto nível de exigência no futebol europeu ficará cada vez mais difícil de ser acompanhado, muito provavelmente podemos estar falando do último grande contrato em sua carreira no Velho Continente. Por isso, é mais provável que ele siga caminho ou rumo a Madri ou ao território inglês para, aí sim, posteriormente ser analisado um retorno ao continente americano, seja para a América do Sul ou mercados como a MLS ou a Liga MX.



Já por parte de Neymar, a idade (28 anos) pesa muito mais pensando em prêmios individuais (eleição do The Best) do que necessariamente na questão coletiva e de se posicionar como o líder técnico que se espera para conduzir o clube a conquista continental mais perseguida: a Liga dos Campeões da Europa. Porém, as informações sobre sua volta a Barcelona voltaram a tomar conta dos noticiários em forma do “pacto do Hotel Ars” onde o atacante tiraria seu processo referente a premiações supostamente não pagas pelo Barça e o clube se comprometeria a contratá-lo. Atendendo, assim, a um desejo que ele deixou expresso na última janela e que acabou frustrado.

Por fim, Thiago, um dos grande líderes do elenco parisiense e característico por ser assunto muito mais dentro do que fora das quatro linhas, já está em fase final da sua carreira aos 35 anos de idade e já teria dito ao seu agente que não renovará o contrato com o PSG que acaba em julho desse ano. Apontando, inclusive, que seu caminho deve rumar para o Milan ou mesmo para o Fluminense, clubes os quais ele guarda carinho que certamente é recíproco por parte do torcedor.

Hoje, ele vive momento onde não é meramente escolhido, mas sim escolhe o seu destino com a ciência de que o teor financeiro já não é mais elemento prioritário, mas sim um adicional ao fato de querer encerrar sua trajetória profissional da mesma forma que começou: com sucesso.

Todos os elementos citados, é bem verdade, podem acabar “caindo por terra” pensando nas complicações financeiras do mundo do futebol paralisado por conta da pandemia do novo coronavírus. Deixando, assim, um panorama misterioso em relação a quanto cada clube pode efetivamente investir em reforços.

Todavia, Cavani, Neymar e Thiago Silva, pelo caminho que tomam as informações, são hoje os nomes mais próximos para liderarem o que seria uma verdadeira reformulação no elenco para a próxima janela de transferências.


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