Sabe aquela máxima que todo brasileiro é apaixonado por futebol? Pois bem, no metaverso não foi diferente. Não à roa, foram necessários somente 15 dias para o projeto The CryptoPlayers chegar a marca de 100 NFT’s transacionadas e, em menos de duas semanas, esse número já tinha aumentado de maneira exponencial. Mais precisamente, em dez vezes.
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Criado por um brasileiro, Diogo dos Reis Ruiz, o projeto aproveitou da tecnologia blockchain e o maior evento esportivo do ano (a Copa do Mundo) para transformar o hobby de crianças e adultos num ativo digital.
“O projeto veio na minha cabeça quando pensei que nesse ano tinha Copa do Mundo e mesmo com esse boom de NFTs, cadê o nosso álbum no metaverso?”, questionou o criador.
Como trata-se de um projeto crypto, utilizar somente atletas habituais não seria suficientemente atrativo ou mesmo viável. Por isso, a coleção chamada de The CryptoPlayers vem repletos de superpoderes e características que chamam a atenção. Além disso, são todos criados usando a técnica de pixel art, seguindo o grande sucesso dos CryptoPunks. Mas, diferente do projeto norte-americano, onde a coleção foi toda feita por algoritmos, os CryptoPlayers são feitos um a um, com uma intensa pesquisa, storytelling e muita arte digital.
Além da paixão por futebol, a coleção The CryptoPlayers tornou-se uma febre por chegar ao mercado com um preço bastante acessível, tendo como ideal justamente promover a inclusão do maior número de pessoas em adquirir o primeiro álbum de futebol no metaverso.
“Tem muita notícia de valores exorbitantes de vendas de NFT’s, mas a gente sabe que isso é restrito para um público pequeno de ricos e famosos. Não acredito na sustentabilidade desse formato, fora que isso assusta e afasta as pessoas de se envolverem com uma tecnologia que vai revolucionar o mundo”, completa Diogo.
As figurinhas foram lançadas na plataforma OpenSea pelo valor valor mínimo da plataforma, dois dólares (atualmente cotados em pouco mais de R$ 10). Porém, com a queda dos últimos dias, é possível encontrar CryptoPlayers por menos de R$ 10.
O “segredo” para conseguir trazer uma NFT de forma democrática foi usar a rede Polygon para montar a coleção, o que fez com que os altos custos das taxas de tráfego fossem praticamente inexistentes, permitindo manter a mesma proposta que temos no mundo real para o virtual.
Começa como um colecionável, evolui para um jogo na blockchain
Desde o lançamento do The CryptoPlayers, os números de colecionadores e NFT’s transacionadas só aumentam. Mas, segundo o empreendedor, isso é só o começo e todos os resultados atingidos foram sem investimento até aqui em publicidade paga.
O projeto recebeu, recentemente, investimentos de um fundo de venture capital (aplicações em empresas de baixo rendimento atual, porém de alto potencial de crescimento) além de investidores anjos do mundo do futebol bem como criptoativos do Brasil e do exterior.
“Com os recursos, já estamos desenvolvendo tecnologia para, em muito breve, ter o álbum, a possibilidade de comprar o envelope com figurinhas aleatórias e poder fazer a troca dos seus CryptoPlayers repetidos a partir de um jogo de super trunfo”, detalhou o criador do projeto.
O The CryptoPlayers Super Trunfo já está no ar, mas numa versão beta. Por enquanto, é possível jogar sem qualquer tipo de aposta, sendo prevista a implementação de partidas com o ganho de novas figurinhas até o mês de maio.
No radar de desenvolvimento de outros jogos relacionados ao metaverso, está previsto também a criação de novos jogos onde, entre eles, está uma versão blockchain do Elifoot, famoso game virtual de gerenciamento de clube nos mais diferentes aspectos: contratação de jogadores, gestão de elenco, formatação tática da equipe etc. Além dos jogos, haverá uma série de benefícios aos colecionadores, variando desde camisetas autografadas até mesmo assistir a um jogo oficial na Copa do Mundo.
Veja algumas figurinhas criadas pelo The CryptoPlayers
