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Processo para retorno de Robson ao Brasil pode demorar até cinco meses

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Foto: Reprodução

A situação envolvendo o brasileiro Robson Nascimento de Oliveira, ex-motorista do jogador Fernando preso na Rússia condenado por contrabando e tentativa de tráfico de drogas, teve uma novidade positiva para o acusado nessa semana.

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Isso porque o Ministério Público da Rússia decidiu não recorrer da pena aplicada pela justiça do país em dezembro do ano passado de três anos sendo que ela pode ser considerada cumulativa ao tempo que o brasileiro já está preso no país do Leste Europeu, um ano e nove meses. Na época, a impressão passada pela promotoria era de que o recurso seria usado pela contrariedade a decisão do juiz que chegou a surpreender até mesmo a equipe de defesa do brasileiro.

Agora, o próximo passo a ser dado será o processo de solicitação para que Robson siga cumprindo sua pena no Brasil em procedimentos envolvendo diplomatas dos dois países. Calcula-se que, com tudo correndo como o esperado, esse processo demore de três a cinco meses.

Como o Caso Robson se desenrolou até aqui?

Em reportagem exibida pelo programa Esporte Espetacular no dia 1° de setembro de 2019, o caso foi detalhado como tendo o seguinte enredo: após ser convidada para trabalhar na casa de Fernando via sogra do atleta, Sibele Rivoredo, a esposa de Robson, Simone Barros, disse que aceitaria caso o seu marido também pudesse sair com ela de Nova Iguaçu para trabalhar com a família na luxuosa casa da capital da Rússia, Moscou.

Entretanto, quando eles desembarcaram na Europa, uma revista feita em malas que lhes foram entregues pelo motorista da família já no Aeroporto do Galeão encontrou duas caixas com 40 comprimidos do composto Mytedom, remédio esse que seria para o sogro de Fernando, William, que sofre de dores na coluna. Apesar de ter uso legal no Brasil mediante receita, na Rússia ele é proibido.

Tendo em seu componente o opioide metadona, usada em medicamentos para tratamento de dependentes químicos, o casal foi fotografado, teve digitais e exames de sangue e urina coletados para, logo depois, serem buscados no Aeroporto Internacional de Domodedovo por um funcionário da família de Fernando, William da Silva, apelidado de “Rodela”.

Após acionar Sibele, que sequer estava na Rússia e curtia férias com a família na Grécia, ela recebeu como resposta que a situação “estava sendo resolvida” e, após mais de 17 horas detidos no aeroporto, foram liberados e ficaram 35 dias sozinhos cuidando da residência de Fernando.

Quando Fernando e sua família retornaram ao país, Robson foi dirigindo com o atleta e a esposa do mesmo, Raphaela Rivoredo, a delegacia do Aeroporto de Domodedovo onde foi preso e conduzido, uma hora depois, a Unidade Penal de Kashira, localizada em cidade homônima que fica a 107 quilômetros de Moscou, onde está preso desde então.

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