Se todos imaginavam que a única chance de ver Juan Román Riquelme atuando novamente seria em partidas festivas ou no seu jogo de despedida que ainda não ocorreu, o presidente do Boca Juniors, Jorge Ameal, quis suscitar uma dúvida na cabeça de todos nessa semana.
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Para a rádio argentina La Red, o mandatário do clube Xeneize afirmou que já falou algumas vezes com o nome hoje vice-presidente do Boca que ele, mesmo aos 42 anos de idade, está em forma de retomar o futebol em ritmo competitivo.
Ameal ainda chegou a brincar com o fato de que, se as pessoas comentam até hoje o fato de Juan Sebastián Verón (hoje presidente do Estudiantes) ter atuado profissionalmente até justamente os 42 anos, a situação de Román seria ainda mais lembrada:
“Eu o vejo e digo como ele está bem, está pra jogar. Isso fica na cabeça dele. Oxalá que seja por pontos. É uma decisão dele. Precisaríamos de sete a oito Bomboneras (em um possível jogo de despedida). Se falam de Verón, no Estudiantes, imagina como seria com Román? Oxalá ele possa jogar, as pessoas morrem de vontade por isso. Se ele quer fazer uma despedida, eu disse pra ele que ele precisaria fazer em todas as províncias.”
Enquanto efetivamente esteve atuando pelo Boca, Riquelme acumulou números brilhantes que o colocam como um dos maiores nomes na história do Azul y Oro. Foram 385 partidas com 91 gols (o segundo maior artilheiro histórico do clube, atrás apenas de Palermo) e dez taças: cinco vezes o Campeonato Argentino, três edições da Copa Libertadores, uma Recopa e um Mundial de Clubes.
