*Por Mônica Alvernaz
Na tarde desta terça, Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, falou sobre os novos projetos do clube para melhorias na base a partir desse ano.
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A primeira grande novidade gira em torno da participação do Bahia no Campeonato Brasileiro de aspirantes. Na coletiva, o presidente do clube baiano explicou como a vaga foi conquistada.
“É um campeonato que tem 14 equipes, apesar de não estar originalmente classificados para esse campeonato, nós fomos a CBF, apresentamos esse projeto do sub-23, a confederação foi parceira e entendeu que o Bahia mereceria estar”.
Guilherme Bellintani ainda fez questão de destacar que a vaga só foi possível pela solicitação ter ocorrida dentro de um prazo pré-determinado. “Aproveitamos a ausência de resposta de alguns clubes, como o Bahia se inscreveu no prazo correto e o Bahia conseguiu se inserir no sub-23 de 2018”.
O presidente do Bahia ainda explicou que algumas medidas já aplicadas serão aprimoradas. “O Bahia obedece há muito tempo o que se estabelece na lei que todo atleta deve estar matriculado na escola. Mas a gente acha que isso não é suficiente. Que apenas a avaliação de presença escolar do atleta não é suficiente. A gente quer promover uma integração entre a escola e o centro de treinamento do clube”.
O comandante máximo do clube baiano ainda falou sobre a construção de polos, que ficarão localizados fora de Salvador, para aumentar a abrangência de alcance de novos jogadores. “Naturalmente quando a gente fala os polos, estamos indo alem das escolinhas habituais. O polo tem uma divisão geográfica que favoreça. Ao invés do atleta vir até Salvador, ele vai no polo regional e a partir daquele momento ele faz todo o projeto de seleção. Passando pelo primeiro filtro, ele fica em observação até o segundo filtro e, passando, ele é inserido de fato nas divisões de base”.
Por fim, Guilherme Bellintani comentou sobre a mudança no corpo de profissionais para o novo projeto da base. Garantindo que a base do Bahia será reestruturada em todos os pontos.
“Houve uma troca de 13 profissionais. Para o tamanho do projeto, essa saída não é uma troca tão grande perto do impacto que a gente quer dar. Mais ainda, num momento como esse é preciso reoxigenar, sem que isso signifique fazer a troca pela troca. Tanto que muitos profissionais permanecem dentro do clube. Então a gente fez uma mudança que, na minha opinião, é proporcional ao tamanho e a quantidade de mudança que a gente quer fazer na essência”.