Em meio a tantos problemas de organização e principalmente de negociação sobre direitos de TV, dirigentes de futebol do Equador resolveram abrir caminho para a criação da Liga de Futebol Profissional, entidade de organização do esporte local independente a Federação Equatoriana de Futebol (FEF).
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O presidente no momento é Miguel Ángel Loor, mandatário do Guayaquil City, mas que deve pedir licença do posto para ter dedicação total a sua função dentro da entidade recém-formada. Até mesmo porque os objetivos são claros e expostos por Loor em entrevista a imprensa local.
“As ligas surgem querendo modernizar o futebol, tornar independentes os ingressos econômicos dos clubes, melhorar uma infinidade de coisas que a FEF não conseguiu cumprir. Seria como privatizar a forma de cuidarmos do nosso futebol profissional”, pontuou Miguel.
Apesar do intuito ser antigo, já que em 2016 a Associação de Futebol Profissional do Equador (AFPE) surgiu com os mesmos objetivos e logo caiu no esquecimento, Loor admite que os problemas com os direitos de TV foram decisivos para a nova iniciativa:
“Surgiu pelos conflitos que tivemos com os direitos de TV da última vez, mas a Liga tem dois anos que está tentando se instaurar. O futebol profissional tem as suas ligas e temos que seguir essa linha.”
O fato de ter pedido auxílio em formato de assessoria a integrantes da liga espanhola foi visto por Loor apenas como um direcionamento, negando a intenção de transformar o futebol local em tendo os mesmos moldes trabalhados pela La Liga:
“Cada país tem uma aplicabilidade de acordo com o que se convive. Não podemos dizer que vamos ser iguais que a Espanha, mas sim vamos tomar bastante do que eles tem e estaremos dentro do caminho que eles já tomaram.”
