Os casos mais recentes de atos racistas no futebol geraram uma forte reação por parte do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Além do goleiro do Milan, o francês Mike Maignan, o meio-campista inglês naturalizado britânico Kasey Palmer, do Coventry City, foram vítimas de racismo neste fim de semana.
Leia mais: Benjamín Rollheiser se torna reforço do Benfica
Em jogo de seis gols, Venezuela e Bolívia empatam no Pré-Olímpico
Em nota oficial publicada no seu perfil de redes sociais, Infantino foi firme no seu posicionamento. Especificamente, ao defender, como punição,derrota automática para os clubes de torcedores que praticarem tal ato.
Além disso, o mandatário da entidade que rege o futebol no planeta reforçou a necessidade de identificação individual com o intuito de atribuição criminal dos atos racistas.
Confira, na íntegra, a nota assinada pelo presidente da Fifa
Os eventos ocorridos em Udine e Sheffield, no sábado, são totalmente abomináveis e inaceitáveis. Não há espaço para o racismo ou a discriminação, seja no futebol ou na sociedade. Os jogadores afetados pelos eventos de sábado tem meu suporte irrestrito.
Nós precisamos que TODOS os interessados tomem atitudes, começando com a educação nas escolas, para que as futuras gerações entendam que isso não é parte do futebol ou da sociedade.
Assim como o processo de três passos (partida interrompida, partida novamente interrompida e partida finalizada), nós temos que implementar uma derrota automática para os times os quais os fãs cometerem racismo e causarem abandono de partida assim como banimento de estádios em todo o mundo e punições criminais para os racistas.
A FIFA e o futebol prestam total solidariedade para as vítimas de racismo e qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: Não ao racismo! Não para qualquer forma de discriminação!