A situação legal do atual presidente da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Carlos Villacís, está bastante complicada. Pelo menos de acordo com o que foi declarado pelo ex-candidato a presidente Dalo Bucaram e responsável pela denúncia contra o mandatário do futebol no país.
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A decisão tomada pela justiça equatoriana tem como suporte principal o fato de que Villacís é acusado de desacato a uma ordem judicial anterior em repetir a escolha da empresa que seria responsável pelos direitos de transmissão do campeonato local.
Isso porque a companhia GolTV, presidida pelo empresário Paco Casal, não apresentou garantias financeiras previstas no acordo inicial datado de 2017 além do fato de que o mandatário da Ecuafútbol foi acusado criminalmente por suspeita de corrupção. Ou seja, ambos os lados possuíam direitos contratuais para encerrar o vínculo, porém quem o fez foi a justiça do país.
Os termos da decisão prolatada também determinam a realização de uma nova seleção da empresa responsável pelos direitos de transmissão do campeonato equatoriano em até 90 dias bem como a apresentação periódica de Carlos Villacís, do advogado Mario Tamayo e do assessor Carlos Chang a justiça em frequência não divulgada.
Sendo assim, a principal figura do futebol do Equador está impedida de participar do congresso a ser realizado pela FIFA na Rússia um dia antes da abertura do Mundial, 13 de junho.