Através de um comunicado oficial emitido em seus canais oficiais assinado pelo secretário geral da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Gustavo Silikovic, a entidade informou que Francisco Egas foi oficialmente destituído do cargo de presidente. O dirigente estava no cargo há apenas 14 meses, tendo sido eleito em fevereiro de 2019.
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A justificativa para a medida apoiada por seis dos nove membros pertencentes ao diretório da Federação Equatoriana seria calcada, principalmente, na má-gestão dos recursos previstos no orçamento previamente aprovado.
Uma das manobras que teriam desrespeitado o limite orçamentário seria a contratação do técnico holandês Jordi Cruyff e também do diretor esportivo Antonio Cordón. Enquanto a quantia colocada como máxima estipulava quatro milhões de dólares (R$ 22,6 milhões), a apuração interna fala em gastos na casa dos seis milhões de dólares (R$ 33,9 milhões).
“Nossa surpresa foi conhecer que se havia desrespeitado da decisão do diretório e a quantia dos contratos ascendia a casa dos seis milhões de dólares. (A situação gerou) um grande mal-estar por ter desrespeitado nossa decisão e abusado das suas faculdades ao firmar um contrato totalmente desproporcional a nossa realidade econômica como país e Federação”, indicou parte do comunicado da FEF.
Até mesmo a questão noticiada sobre a redução salarial por parte do filho de Johan Cruyff foi apontada como falsa na auditoria do diretório da Federação Equatoriana de Futebol.
“Isso (redução salarial) não está certo, convertendo-se em uma falácia. (As opções apresentadas teriam sido) uma suspensão temporária de seu contrato, mas sim um redução salarial de até 70%, algo que Egas disse, mas é falso já que foi pago 35% e os outros 65% serão pagos no futuro”, agregou o comunicado.