Justamente nas proximidades da realização da terceira rodada das Eliminatórias da Conmebol para a Copa do Mundo de 2018, a Seleção da Colômbia terá que passar por uma troca de nomes que passa justamente pelo cargo máximo da Federação Colombiana de Futebol (FCF).
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Na manhã dessa segunda-feira, um comunicado feito pela própria entidade informou que o mandatário vigente do posto, Luis Bedoya, entregou ao Comitê Executivo da Federação uma carta onde determinava sua renúncia em caráter irrevogável depois de estar a frente da instituição desde o ano de 2006.
Apesar de em nível oficial o informativo tratar como “motivos de caráter pessoal”, uma possibilidade já ganha muita força na imprensa especializada local.
A principal especulação que se levanta para essa atitude de nível aparentemente radical é de que, pelo grande tempo ao qual Bedoya esteve a frente do comando da FCF e os recentes casos envolvendo dirigentes principalmente das Américas a respeito de graves acusações de corrupção e propinas por direitos de transmissão, sua renúncia tenha sido para que um possível processo de “impeachment” não se iniciasse.
O principal problema enxergado nesse tipo de medida está com relação a José Pékermann, treinador dos cafeteros e que tem uma relação muito boa com Bedoya, sendo inclusive o ex-presidente o grande responsável por sua chegada a seleção da Colômbia e, consequentemente, o sucesso já conhecido pelo grande público.
Veja como foi comunicada a renúncia de Luis Bedoya da presidência da FCF:
Por motivos de caráter pessoal e em comunicado dirigido aos membros do Comitê Executivo, Luis Bedoya Giraldo apresentou sua renúncia irrevogável como presidente e membro do Comite Executivo da Federação Colombiana de Futebol a partir dessa data.
Na sua carta formal de renuncia, Luis Bedoya agradeceu aos seus companheiros de Comitê Executivo, aos seus colaboradores e a cada membro das seleções nacionais o apoio que lhe foi dado para a conclusão dos objetivos fixados desde 2006.