Anunciando a realização de constantes e quase que ininterruptas vistorias nas contas da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) em outras administrações, o atual mandatário da entidade, Alejandro Domínguez, é cada vez mais explícito em suas críticas a possíveis atos corruptos dentro do esporte ou mesmo associação a confederação.
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Em um evento com a participação de representantes das dez entidades integrantes visando o desenvolvimento do futebol na região, Domínguez teria sido extremamente taxativo a respeito do que tem como premissa em sua gestão:
“É importante que escutem e repitam. Acabou. Aqui não há espaços para esquemas, não há lugar para Burzacos, Jinkis ou para os Casales.”
As referências sem nenhuma explicação são vazias, porém quando contextualizadas nos nomes de Alejandro Burzaco (ex-diretor da TyC), Hugo e Mariano Jinkis (ex-diretores da empresa Full Play) e Paco Casal (atual mandatário da Tenfield e da GolTV), fazem todo o sentido. Isso porque todos os citados estão envolvidos de alguma maneira em denúncias recentes de corrupção e/ou lavagem de dinheiro.
O presidente da Conmebol foi ainda mais específico nos seus apontamentos quando criticou de maneira dura a GolTV por descumprimento de acordos feitos anteriormente com a organização de futebol na América do Sul:
“Temos uma empresa com a GolTV que tem um contrato de 10 milhões de dólares (cerca de R$ 31,5 milhões) com a Conmebol e no seu segundo ano de contrato já não o cumpriu… e sem dúvida está assinando com outras associações.”