Uma situação que afetaria de maneira sentida não só o futebol no continente como também o esporte a nível mundial pode acontecer caso uma iniciativa na Argentina seja tomada pelo Governo com relação a verdadeira bagunça política que vive há alguns anos a Associação de Futebol Argentino (AFA).
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De acordo com informações que foram divulgadas nessa sexta-feira (27) pelo periódico Pasión Fútbol, percebendo que há uma absoluta indefinição no que se refere a eleição do novo mandatário da entidade após a morte ainda no ano de 2014 de Julio Grondona, o governo argentino tem a clara intenção de formular um projeto para, utilizando o poder político com interferência direta na AFA, eleger um novo presidente para a Associação.
Entretanto, se isso acontecer o país latino estará violando de maneira frontal um regulamento estabelecido pela FIFA que prevê a punição automática de exclusão dos torneios internacionais para confederações e associações que se deixem interferir por forças políticas alheias ao esporte. E, para potencializar os danos, isso não serviria apenas para a seleção Albiceleste.
Dentro dessa punição, além dos comandados de Tata Martino poderem ser excluídos da Copa América Centenário e também das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, o Boca Juniors, que ainda está vivo na Copa Libertadores e enfrentará no próximo dia 7 de julho o Independiente del Valle pela semifinal da competição, também seria afetado e deixaria o torneio.
O site ainda confirma que o atual presidente da maior entidade do futebol mundial, Gianni Infantino, já está ciente do fato e também tem uma opinião muito clara a respeito da situação: Caso a interferência realmente se confirme, ele aplicará rigorosamente a lei perante ao futebol argentino, criando a possibilidade de vermos uma das maiores sanções senão a maior sanção na história do futebol latino.
