*Por Danilo Di Grado
Guillermo Barros Schelotto, ou mais conhecido como Schelotto, de fato, ficou marcado na história do futebol sul-americano e mundial.
Leia Mais: Visitantes levam a melhor na abertura da 16ª rodada da Superliga Argentina
Presidente da Conmebol revela o seu time do coração
Atualmente com 46 anos, o ex-jogador que nasceu em La Plata, na Argentina, iniciou sua carreira na juventude em 1985 pelo Gimnasia La Plata.
Com isso, em 1991, Guillermo teve sua primeira oportunidade como profissional da equipe. Junto com seu irmão, Gustavo Barro Schelotto, ambos fizeram parte do elenco e conquistaram o primeiro título de suas carreiras, sendo a Copa Centenário, torneio organizado pela AFA.
Com o passar do tempo, Guillermo foi ganhando destaque na equipe do Gimnasia, até mesmo em 1996, quando foi um dos jogadores que goleou o Boca Juniors, em plena na La Bombonera.
Sendo assim, a pedido de Maradona, o ex-meia/atacante foi contratado pelos Xeneizes em 1997, mesma época em que Martín Palermo havia chegado também.
Sem dúvida alguma, a passagem de Schelotto pela equipe Xeneize foi intensa e recheada de títulos.
Com 300 jogos completados, e mais que 80 gols marcados, o craque conquistou torneios como a Copa Intercontinental (Mundial de Clubes), em 2000 e 2003, Libertadores (2000, 2001, 2003 e 2007), Copa Sul-Americana (2004 e 2005), Recopa Sul-Americana (2005 e 2006), além do Campeonato Argentino Apertura (1998), Clausura (2000), Apertura (2003), Apertura (2005), além do Clausura (2006).
Após sua passagem marcante pelo Boca, o próprio acabou aventurando-se em terras norte-americanas, jogando pelo Columbus Crew, da MLS.
Não muito diferente do que foi no clube argentino, Guillermo conseguiu somar títulos como a MLS Cup (2008), MLS Supporters’ Shield (2008 e 2009), além da Trillium Cup (2008, 2009 e 2010). Apesar de duas participações na Liga dos Campeões da CONCACAF, acabou não conseguindo avançar até o título da competição.
Para encerrar sua carreira, o ex-atleta voltou ao Gimnasia La Plata em 2011, equipe que o revelou ao futebol.
Após sua aposentadoria, Schelotto optou por seguir no mundo do futebol, porém agora sendo técnico.
Seu primeiro desafio à beira do campo foi com o Lanús em 2012, onde ficou até 2015. E Guillermo não decepcionou. Em 2013, o técnico acabou conquistando a Copa Sul-Americana, diante da Ponte Preta, sendo sua maior conquista desde o início de sua carreira.
Em 2016, chegou a assumir o Palermo. No entanto, com apenas cinco jogos no comando do clube italiano, resolveu pedir demissão do cargo, já que não conseguiu obter a licença da UEFA, documento necessário para trabalhar na Europa.
De volta a América do Sul, Schelotto acertou com o Boca Juniors, time com tamanha identificação. Mas sua passagem pela equipe de Buenos Aires não foi tão vitoriosa como na época de jogador, ficando até 2018 sem conquistar títulos.
Desde então, tem treinado o LA Galaxy, equipe da MLS, onde assumiu o comando da equipe em janeiro de 2019, ressaltando na época que estava preparado para o desafio.