A vida financeira dos clubes em toda a América do Sul passa longe de ser as mil maravilhas. No entanto, a situação em especial nos clubes da Bolívia parece ser ainda mais desesperadora e nem mesmo o atual campeão do Apertura, o Jorge Wilstermann, está livre dos efeitos dessa crise.
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Como se não bastasse a ameaça do Clausura local sequer começar nessa semana em função do desentendimento entre Futebolistas Agremiados de Bolívia (Fabol) e a Federação Boliviana de Futebol (FBF) por questões de atrasos salariais, o time de Cochabamba precisa enfrentar uma viagem com diversas escalas até chegar a cidade de Cuenca para enfrentar os donos da casa pela Copa Sul-Americana.
Segundo informações do portal Los Tiempos, a equipe fez um planejamento de voo formatado da seguinte maneira considerando a última segunda-feira (16) como data de partida:
– Sair de Cochabamba às 21h35 com destino a La Paz, capital do país, para pegar um voo rumo a Lima, no Peru.
– Chegando por volta de 5h30 da manhã, o plantel aguardaria até 9h50 para tomar um voo rumo a Quito, no Equador.
– Já no país da partida, aguardariam para pegar o último trecho da viagem no aeroporto local às 19h55 para chegar em Cuenca por volta de 20h50.
A explicação dada inclusive pelo treinador Álvaro Peña foi de que o clube não teria condições econômicas de fretar uma viagem direta até o município a pouco menos de 460 Km da capital equatoriana, sendo esse o melhor cronograma possível.
