*Por Lauren Berger
Na última quinta-feira (6), a partida entre Gimnasia La Plata e Boca Juniors, válida pela 23ª rodada do Campeonato Argentino, precisou ser suspensa após uma onde de gás lacrimogêneo invadir o estádio e causar mal-estar em jogadores, comissões técnicas e torcida. Um torcedor morreu após uma parada cardiorrespiratória, além de torcedores passarem mal.
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Segundo o jornal Olé!, houve um confronto da polícia com torcedores do lado de fora do estádio. Balas de borracha e gás lacrimogêneo teriam sido lançados pela polícia local, em uma tentativa de conter parte da torcida do Gimnasia, mandante do jogo. De acordo com a imprensa argentina, houve superlotações, e os portões foram fechados. Como tinham torcedores do lado de fora com ingresso na mão, a revolta terminou no confronto.
Alguns dias depois do ocorrido, o Poder Judiciário da Província de Buenos Aires começou a investigar o ocorrido. Um possível abuso de força da polícia pode ser identificado. Gás lacrimogêneo, golpes, muita correria e tiros com balas de borracha foram alguns dos atos cometidos pelas autoridades no local.
O juiz Agustín Crispo, inclusive, já ordenou a prisão de dois policiais da Polícia Federal, que estiveram na operação e que teriam sido identificados pelos fatos. Um deles foi identificado como Juan Manuel Gorbarán, que era chefe da 9ª Delegacia de Polícia da cidade de La Plata. Ele era o responsável pela organização da operação, que terminou em tragédia.
