O ex-árbitro e hoje chefe da Comissão de Arbitragem da Conmebol, Wilson Luiz Seneme, pode não resistir as pressões recentes que tem sido feitas contra a alta cúpula da Confederação Sul-Americana de Futebol.
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Quem se tornou um dos agentes de pressão mais intensos nos últimos dias foi o Boca Juniors, clube que se proclamou como muito prejudicado por possíveis erros de interpretação em gols anulados na eliminatória onde caiu diante do Atlético-MG.
É fato que o ocupante do cargo desde agosto de 2016 já viveu outros períodos de turbulência com reclamações de arbitragem passadas assim como é sabido que a Associação do Futebol Argentino (AFA), entidade que poderia dar suporte ao Boca, não tem uma relação tão próxima com a Conmebol como em outras gestões.
Todavia, a saída de Seneme não está totalmente descartada por conta de erros no aspecto da operação do Árbitro de Vídeo (VAR) onde o equívoco mais chamativo ficou por conta do gol anulado do Cerro Porteño contra o Fluminense em uma das chaves que forma as oitavas de final da Libertadores. Na oportunidade, o time brasileiro venceu em Assunção por 2 a 0.
Assim, a permanência do atual chefe da Comissão de Arbitragem da Conmebol pode ser cravada ou tirada de cogitação na retomada das partidas válidas pelas quartas de final de Liberta e Sul-Americana, em meados de agosto, ou mesmo em caso de novos problemas mais sérios no embate de volta entre Fluminense e Cerro, no Maracanã, programado para o dia 3 de agosto.