Pocchetino afirma “dar risada” de quem duvida do potencial do Tottenham

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Foto: Getty

Consolidado no Tottenham (Inglaterra) e um dos protagonistas no projeto dos últimos anos que trouxe novamente o clube aos holofotes do país, o técnico argentino Maurício Pocchetino deu uma interessante entrevista nessa semana ao jornal espanhol Marca.

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Como não poderia deixar de ser, o tema central acabou sendo uma espécie de “retrospectiva” da campanha até aqui para chegar a final da Liga dos Campeões da Europa e a expectativa para o duelo contra o compatriota Liverpool no sábado (1) às 16 h (horário de Brasília) em Madri.

Para ele, a maneira como se desenvolveu de maneira geral a partida de volta diante do também inglês Manchester City se tornou, particularmente, a sua passagem favorita do torneio europeu:

“Fico com a eliminatória contra o City, sobretudo por como ela acabou. Foram emoções incríveis, de cima para baixo, de baixo para cima. Um tobogã de emoções que te deixa sem fala e, no final, uma alegria enorme quando vê que eliminou o campeão da Premier. A passagem contra o Ajax se aproveitou mais. Três gols em 35 minutos e como aconteceu o último, no minuto 96, superou qualquer outra experiência anterior. Foi uma alegria imensa porque você se vê fora da final e, de repente, tudo mudou. Futebol.”

Pocchetino falou também sobre possíveis considerações de que a chegada dos Spurs a decisão da Champions League (a primeira em sua história) teve influência de elementos como a sorte e o uso do VAR. Algo que, em sua avaliação, é motivo de risadas pelo futebol apresentado contra o City e os holandeses do Ajax:

“Dou muita risada das coisas que foram ditas até aqui. Não sei se querem dizer de sorte para chegar a final. Fomos superiores ao Manchester City. Se o gol do Aguero foi em impedimento, foi impedimento e ponto final. Não há mais nada apesar de quererem ‘vender’ de outra forma. E nas semifinais também. Só nos primeiros 30 minutos de ambas as partidas eles foram melhores. No restante da eliminatória, não.”

Em relação a questão do projeto delineado e de como conseguiu permanecer no clube londrino mesmo sem nenhuma conquista desde 2014/2015, Mauricio concorda que tem o respeito e respaldo da diretoria, mas frisa que somente a conquista de taças permitirá que ele tenha a opção de dar sequência no trabalho:

“Me sinto respeitado desde que cheguei. Há mais respeito do que as pessoas podem acreditar. A imprensa é mais agradável do que se pode acreditar. Os resultados estão aí e, ainda que haja projetos, no final o que manda são os títulos. Quando se está no alto, tem que ganhar.”

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