A temporada 2019 se apresenta de maneira aterrorizante para a Universidad de Chile. Eliminado precocemente da Libertadores da América e com pouquíssimos bons resultados dentro de campo, a equipe convive com a séria ameaça de rebaixamento no torneio nacional.
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Dono da segunda maior torcida do país e ostentando um dos elencos mais caros do Campeonato Chileno, a La U somou apenas 21 pontos, um a mais que o Antofagasta, primeiro time do Z-2.
Além das consequências esportivas que um rebaixamento leva ao clube, a preocupação na diretoria é com a parte financeira. A partir de 2020, o grupo Turner vai exercer o direito de transmitir o futebol chileno. Aos clubes da elite, a verba será de 2,6 milhões de pesos chilenos por ano. Caso o time fique na segunda divisão, a cota de TV fica na casa do 1,5 milhões de pesos chilenos.
A queda no faturamento seria tão drástica, que poucos jogadores do atual elenco poderiam permanecer para uma reconstrução da La U.
Para deixar o ambiente político ainda mais caótico, a Azul Azul, grupo que toma conta da Universidad de Chile, apresentou um balanço financeiro que mostra um grande prejuízo de 8,6 milhões de peso chileno nos últimos meses.
Com mais nove jogos para encerrar a temporada, a Universidad de Chile precisa tomar muito cuidado para evitar a queda e ter prejuízos ainda maiores no futuro próximo.
