Eliminado da Libertadores e sequer com uma vaga na Copa Sul-Americana, o Peñarol não tem vivido seus melhores tempos dentro de campo. Entretanto, isso não significa que os últimos anos não têm sido prolíficos para o clube uruguaio fora dele.
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Nos últimos tempos, o Peñarol tem convivido com uma crise financeira grande e a gestão de Ignácio Ruglio vem tentando dar um refresco nos cofres da instituição. Desde 2016, a equipe já recebeu cerca de 50 milhões de euros em transferências de atletas criados nas suas categorias de base.
O primeiro grande nome a sair do clube recentemente para ir para o futebol europeu por Federico Valverde, que rendeu cerca de 5 milhões de euros, quando foi vendido ao Real Madrid. Dois anos depois, Diego Rossi saiu da equipe para ir ao LAFC, por cerca de 3 milhões, que foram somados a 500 mil euros com a sua venda para o Fenerbahçe.
Pouco tempo depois de Diego Rossi, o Peñarol também vendeu Brian Rodríguez para o LAFC e, logo em seguida, Darwin Núñez, para o Almería. Somadas, as operações renderam 18,3 milhões líquidos ao time. Por fim, nos últimos dois anos, joias como Facundo Pellistri, que foi ao Manchester United, Facunto Torres, que se mudou para o Orlando City, e Agustín Álvarez Martínez, agora no Sassuolo, enxeram os cofres do clube uruguaio com mais 24,1 milhões.
Vale ressaltar que esse valor pode ser aumentado. Isso porque, pelo mecanismo de solidariedade da FIFA, o Peñarol pode receber 3% de uma transferência de Darwin Núñez para o Liverpool. Caso o valor seja confirmado mesmo em 100 milhões de euros, o clube ficaria com 3 milhões.