As duas forças mais exaltadas do Grupo E da Libertadores (Racing e São Paulo) se confrontaram nessa quarta-feira (5) na Argentina e, apesar dos anfitriões terem jogado mais no contexto geral, o marcador ficou zerado em marcador que interessava mais ao time brasileiro do que o contrário. Isso porque, agora, a equipe tricolor tem sete pontos e lidera a chave enquanto o clube de Avellaneda tem cinco unidades. Completam o grupo Rentistas (1) e o Sporting Cristal, zerado.
Leia mais: “Tivemos boas conversas ultimamente”, disse Solskjaer sobre Edinson Cavani
Jornal italiano assegura que Vidal não deixará a Inter de Milão
Primeiro tempo
Em uma partida marcada pelo equilíbrio no sentido de domínio territorial e consequente tentativa de criar volume de jogo, até os 15 minutos os dois times tiveram chances muito claras de fazer o primeiro tento na Argentina. Enquanto Luciano recebeu o cruzamento de Reinaldo e bateu para uma defesa importante de Arias, do lado mandante Domínguez viu seu cabeceio bater na trave e, no rebote depois da bola rondar a área, Sigali estava de frente pra meta de Tiago Volpi e mandou no travessão.
Depois da sua chegada mais aguda, a Academia parece ter ganhado confiança e também mais alternativas para preencher o meio-campo e criar sérias dificuldades ao estilo de jogo do São Paulo para trocar passes. Dessa forma, os argentinos cresceram no compromisso investindo bastante na bola aérea e, mesmo não conseguindo forçar um novo trabalho de Volpi, frequentava a intermediária ofensiva constantemente e trazia problemas a marcação são-paulina.
Considerando também os muitos erros de passe não-forçados do time brasileiro, nos poucos momentos em que conseguiu ter espaço de criação, o São Paulo chegou a ser insinuante novamente em cruzamento de Reinaldo onde Pablo quase conseguiu tocar na bola além de uma batida de falta de Daniel Alves que carimbou o travessão de Arias.
Assim, a primeira etapa que demonstrou bastante briga por espaço acabou sem balançar as redes no El Cilindro.
Segundo tempo
Tendo perdido Luciano e Daniel Alves por contusões aparentemente de ordem muscular, o São Paulo foi obrigado a fazer modificações na equipe com as entradas de Igor Vinícius e Éder, tentando não alterar a ideia inicial de jogo.
E, assim como havia ocorrido na etapa inicial, aos poucos o Racing foi se organizando para povoar o meio-campo, minar a movimentação adversária e apostar nas jogadas de lado para explorar jogadas aéreas. Foi assim, aliás, que o time de Juan Antonio Pizzi chegou a abrir a contagem em cruzamento vindo da direita com Eugenio Mena (ex-jogador do tricolor) tocando de peito pras redes. Entretanto, a arbitragem capitaneada pelo chileno Piero Maza marcou um duvidoso impedimento.
Para deixar o contexto ainda mais favorável a Academia, mal o meio-campista Willian havia entrado em campo (mais precisamente oito minutos) e, em lance onde o camisa 17 chegou tentando chutar com força e pegou somente a perna de Cvitanich em lance que rendeu o cartão vermelho direto.
A partir de então, o duelo se tornou um verdadeiro ataque contra defesa com o time Albiceleste se atirando de todas as formas, mas parando na imprecisão das bolas alçadas na área que ajudaram a determinar o resultado de igualdade sem gols em Avellaneda.