*Por Renan Liskai
No final da noite deste domingo (1) e começo de segunda-feira (2), os Estados Unidos, de forma heroica, bateram o México por 1 a 0 e conquistaram a Copa Ouro 2021. Depois de 117 minutos com o placar em branco mesmo com as chances criadas, os estadunidenses contaram com gol de Robinson no final da prorrogação para voltarem a vencer o torneio
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PRIMEIRO TEMPO
O começo do jogo no Allegiant Stadium foi muito movimentado. Com os dois países tentando ficar com a bola, o que se viu foram várias disputas e algumas chances criadas. Pelos donos da casa, Bello fez jogada pela esquerda e cruzou para Williamson, que pegou mascado, mesmo estando livre. Mais tarde, Rogelio Funes Mori respondeu em um cabeceio firme após escanteio, que parou no milagre de Turner. Além disso, antes dos 15 minutos, os mexicanos reclamaram duas vezes de pênalti, uma por uma possível falta do goleiro rival e outra por um toque no braço. O VAR concordou com o árbitro e mandou o jogo seguir.
Com o tempo passando e a etapa inicial chegando à sua metade, o México se tornou dono da posse de bola e, também, das ações ofensivas. Entretanto, os mexicanos abusaram dos erros no último passe, o que prejudicou que uma chance real de gol saísse. Sendo assim, quem criou perigo ao gol adversário foi Arriola, dos Estados Unidos. O atacante saiu frente a frente com Talavera, tirou do goleiro, mas viu o chute parar na trave esquerda da meta adversária.
Mesmo jogando em solo adversário, o México se sentiu em casa durante os primeiros 45 minutos e voltou a criar perigo real no final da primeira etapa. Funes Mori, duas vezes, parou em Turner. Na primeira, mesmo sem ângulo, o atacante tentou finalizar depois de jogada individual. Já na segunda, recebeu passe rasteiro e tentou tirar do goleiro, que fez a defesa. Por fim, Álvarez ainda tentou um chute de fora da área, mas viu o desvio tirar a bola da direção do gol, levando o placar zerado para os vestiários.
SEGUNDO TEMPO
Os primeiros 15 minutos da etapa final refletiram todo o decorrer da primeira, mas com um personagem diferente: Pineda. Por duas vezes, o atacante esteve dentro da área e teve a oportunidade do chute, mandando duas vezes para fora com perigo.
Os Estados Unidos acordaram para o jogo na metade do segundo tempo. Pela primeira vez no confronto, a equipe da casa tomou conta da bola e conseguiu criar boas jogadas. Hoppe apareceu duas vezes com perigo, sendo que na segunda foi travado na hora certa por Álvarez. Pouco depois, Arriola ficou de frente para o gol após escanteio mal cortado pela defesa, mas Talavera se jogou como pôde para fazer a defesa e evitar a abertura do placar.
A reta final do confronto no tempo regulamentar foi de muito estudo e de medo de parte a parte. Com o duelo podendo ser definido em um lance, os dois países se fecharam bem na defesa e passaram os últimos 15 minutos disputando a bola na metade do gramado, sem arriscar qualquer tipo de ação ofensiva de forma aguda, o que levou o jogo para a prorrogação.
PRORROGAÇÃO
A primeira parte do tempo extra foi mais um reflexo do que foi o final do jogo no tempo normal. Com as duas equipes enroscadas por conta da defesa compacta do adversário, o duelo pouco fluiu. Na única chance de gol, Gioacchini recebeu no lado esquerdo, invadiu a área e bateu para boa defesa de Talavera, que salvou o México.
A segunda etapa da prorrogação começou como foi a primeira. Zardes tentou abrir o placar, mas Talavera fez defesa segura, mesmo com o chute próximo. Entretanto, o goleiro nada pôde fazer aos 12 minutos, quando Robinson aproveitou batida de falta na área e testou firme para o chão, abrindo o placar em Las Vegas e decretando o título dos Estados Unidos.