O trio de arbitragem capitaneado pelo árbitro Omar Ponce decidiu que não trabalharia na partida da última segunda-feira (21) entre Aucas e Universidad Católica. A atitude foi tomada em forma de protesto e repúdio ao acontecimento da última semana, mais precisamente no último sábado (19), justamente em um Aucas x Universidad Católica na categoria sub-18.
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As duas equipes chegaram a entrar em campo e até mesmo cumprir o protocolo de aquecimento aguardando os árbitros que sequer entraram em campo no estádio Chillogallo. Passados 40 minutos sem nenhuma novidade, ambas as equipes se retiraram e o jogo que valeria pela 14ª Rodada do Primera Etapa não ocorreu.
Segundo as informações da imprensa equatoriana, já se sabia da grande possibilidade do trio de arbitragem realizar o protesto, mas a Ecuafútbol (gerenciadora do futebol no Equador) não cancelou previamente a partida e manteve o cronograma. Com isso, a partida deve ser remarcada.
Entenda o motivo do protesto
No último sábado, Aucas e Universidad Católica disputavam um jogo pelo sub-18 no Centro de Treinamento do Aucas que também leva o nome de Chillogallo.
Quando o embate chegou aos 45 minutos da etapa complementar e estava em 2 a 1 para o Trencito Azul, a arbitragem de Marco Antonio Villacís Páez marcou um pênalti a favor dos anfitriões. Situação que deixou profundamente irritado o técnico da Católica, Adolfo Monsalve, e outros integrantes de sua comissão.
Porém, a raiva particularmente do técnico não foi traduzida apenas em ofensas verbais, mas sim em agressões físicas contra o árbitro que iniciaram uma confusão generalizada. Foi necessária a intervenção policial para que os ânimos se acalmassem e houvesse condições para a cobrança e conversão da penalidade por parte do Aucas, fato que decretou o resultado final em 2 a 2.
A associação que representa a arbitragem do futebol equatoriano, a Associação de Árbitros do Equador (AAE) pediu nessa terça-feira (22) junto a Comissão Disciplinar da Federação Equatoriana de Futebol que o time sub-18 do agressor a Villacís seja punido esportivamente (exclusão do torneio nacional da categoria) e criminalmente (identificação e prisão dos responsáveis).