Desde que a nova gestão assumiu o comando do Barcelona na figura do presidente Joan Laporta, se tornou crescente a esperança de que Lionel Messi renove o acordo com o clube que tem validade somente até o próximo dia 30 de junho.
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Porém, segundo informação difundida pela rádio catalã RAC1, para a concretização desse desejo o Barça precisaria fazer um esforço homérico para atender as expectativas do craque argentino e, ao mesmo tempo, equilibrar as contas do clube que se encontram em situação bastante delicada.
Em números, o cálculo feito para que ambas as partes estejam consideradas (levando em conta também evitar o risco de punição via Fair Play Financeiro) é de que haveria a necessidade de reduzir em 200 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão) a atual folha salarial do plantel culé.
O próprio presidente de LaLiga, Javier Tebas, falou abertamente sobre o tema em recente entrevista ratificando a necessidade do Barça se adequar a parâmetros mais saudáveis no que se refere ao gasto com salários para conseguir inscrever Messi no Campeonato Espanhol:
“O Barcelona ultrapassou o limite salarial. Espero que eles consigam manter Messi, mas, para isso, terão de fazer cortes em outro lugar. Não vamos flexibilizar a folha salarial do Barcelona. As regras não vão mudar. Não vamos mudar nenhuma regra para Messi.”
Com isso, aumenta a necessidade do clube negociar nomes que estejam entre os mais caros do plantel e que tenham menos oportunidades com Ronald Koeman. Casos, por exemplo, do brasileiro Philippe Coutinho, do bósnio Pjanic e também do “prata da casa” Sergi Roberto.