Para seguirem na Olimpíada, Gignac e Thauvin podem ter de “secar” o México

Em uma das verdadeiras ironias que o mundo do futebol proporciona, dois dos atacantes mais badalados do futebol mexicano (o recém-chegado Florian Thauvin e o consolidado Andre-Pierre Gignac, ambos dos Tigres) podem ter de torcer contra a seleção nacional do país onde atuam para seguir adiante no futebol masculino da Olimpíada de Tóquio.

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O panorama atual do Grupo A é o seguinte: o Japão lidera com seis pontos enquanto México e França possuem três pontos cada, ficando os mexicanos em segundo e os franceses em terceiro por conta da diferença no saldo de gols (dois do México contra -2 da França). A África do Sul, mesmo sem nenhum ponto, chega com alguma possibilidade de classificação.

Com isto, os anfitriões e os latinos são os únicos da chave que dependem unicamente de suas forças para avançarem onde um empate dos japoneses e uma vitória simples da equipe mexicana será suficiente para assegurarem os postos atuais.

Para que a França vá ao mata-mata existem duas possibilidades: vencer o Japão contando com derrota ou empate do México frente aos africanos ou conseguir um triunfo com três gols a mais do que qualquer vitória mexicana para compensar a atual diferença no saldo.

Apesar das duas derrotas, a África do Sul pode acreditar em uma combinação de resultados que a colocaria nas quartas de final dos Jogos Olímpicos: ganhar do México por diferença, no mínimo, de três gols e contar com uma derrota da França frente ao Japão.