Com todo o contexto da segunda partida pelas quartas de final da Libertadores jogando de maneira contrária, o Palmeiras superou as adversidades e, nas penalidades, eliminou o Atlético-MG. Agora, a equipe do Allianz Parque aguarda o vencedor do embate entre Estudiantes e Athletico-PR para conhecer seu próximo adversário.
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Primeiro tempo
Em partida com contornos óbvios e notórios de tensão, quem começou mais ativo no campo de ataque foi o Palmeiras, baseando sua estratégia de jogo em subir a linha de marcação e, constantemente, tentar forçar o erro ainda na saída de bola atleticana.
Por sua vez, o Galo conseguia até ter por mais tempo o controle da bola e tentava fugir dos encaixes montados pelos donos da casa com passes mais longos, buscando as subidas em velocidade de Ademir e Hulk que abriram espaço suficiente para, ao menos, fazer o goleiro Weverton trabalhar.
E, em meio a um jogo que era marcado pelo equilíbrio nas ideias e ações, um lance com capacidade de mexer na ordem da partida aconteceu. Aos 27 minutos, Danilo errou no bote dado em Zaracho e, ao acertar a perna esquerda do adversário na altura do adversário, teve seu lance revisado e modificado o amarelo inicial para cartão vermelho.
Mesmo com o contexto desfavorável ao lado palmeirense, o compromisso não apresentou uma melhora significativa do Atlético-MG, se mantendo o confronto bastante disputado até o intervalo.
Segundo tempo
No retorno dos vestiários, a vantagem numérica começou a se fazer mais latente nos momentos onde, com o passar do tempo e o natural desgaste existente do lado verde, o Galo ia se consolidando no sistema ofensivo e “apertando” a equipe anfitriã no seu campo. Partida essa onde, apesar da conhecida organização e entrosamento que são marcas do time dirigido por Abel Ferreira, as saídas de contra-ataque (opção mais viável diante do homem a menos) não estavam encontrando espaço suficiente para ameaçar a meta de Everson.
De maneira gradativa, além de jogadas com maior trabalho de bola e buscando buracos na zaga do oponente, o Atlético-MG passou também a investir em chutes de média distância onde Weverton fez defesas importantes. E o confronto que já parecia mais “pendente” ao Atlético no tempo regulamentar se tornou ainda mais “ao contento” dos mineiros quando Gustavo Scarpa, por entrada em Allan depois de ter sofrido falta, também recebeu o cartão vermelho direito aos 36 minutos.
A equipe de Belo Horizonte bem que tentou se aproveitar da oportunidade e montou uma verdadeira “blitz” para buscar o tento que lhe classificaria, mas a briga por espaço na semifinal da Libertadores foi para as penalidades.
Na marca da cal, brilhou a estrela de Weverton ao pegar a batida de Rubens e Murilo converter sua cobrança nas alternadas para sacramentar a passagem do atual bicampeão da Liberta a semifinal.
