Já são quase 14 anos à frente da seleção do Uruguai e uma capacidade de superação exercida pelo técnico Óscar Tabárez que mesmo os problemas graves de mobilidade que possui não conseguiram o afastar da função. E ele pretende fazer com que essa realidade se estenda ainda por bastante tempo.
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Tanto é que, em entrevista que ele concedeu a agência de notícias EFE, afirmou que preferia não comentar a possibilidade de se aposentar para não afetar, de alguma maneira, o bom clima existente na equipe charrua:
“Agora não posso contestar, mas estou mais perto do fim do que do começo e sabe porque não vou contestar? Porque quando um técnico anuncia que vai aposentar, traz problemas a equipe. Não é necessário falar coisas que são óbvias, que há indícios, não é necessário que se diga. É muito mais grave dizer que me vou porque influi nos jogadores.”
O Maestro prefere, aliás, se concentrar nas experiências que já teve a oportunidade de viver graças ao futebol bem como a capacidade que sempre quis exercer não só de aplicar seus conceitos como estar disposto a aprender novas coisas:
“Creio que o feito de conviver ou ser contemporâneo com treinadores tão distintos eu tenho de agradecer ao futebol. Eu agradeço ter conhecido pessoalmente o Pelé, ser contemporâneo de Maradona e Messi, de ter enfrentado eles como treinador e eles sendo atletas e depois o Maradona como treinador da Argentina. Isso é algo que, quando não estiver mais no futebol, você terá e quando olhar para o seu lugar de recordações, não para ficar nele, mas sim para ver como estão as coisas. Se pode pensar ‘isso foi assim’, mas não ficar nisso. Enquanto uns estão trabalhando, faz mal olhar para o passado, ficar nele e não aprender.”