Em qualquer partida nas altitudes mais agudas das cidades em países como Bolívia ou Equador, a história se repete sobre como lidar com esse elemento climático. E, na coletiva de imprensa concedida pelo técnico do Uruguai, Oscar Tabárez, a situação não foi diferente.
Leia mais: “Calejado”, Equador possui média alta de idade em seus convocados
Sem dar muitos rodeios, Tabárez foi franco ao falar da situação, classificando que, mesmo não temendo, seus comandados iniciam o confronto já “em desvantagem”:
“Não estamos aterrorizados pela altitude, mas é claro que em La Paz jogamos em desvantagem, a tal ponto que nós perdemos cinco vezes e empatamos quatro e a Bolívia em Montevidéu empatou uma vez e perdeu todas as outras, isso quer dizer que há uma influência da altitude.”
Outro fator que pode prejudicar a Celeste é relacionado justamente ao seu treinador, que não poderá comandar seus jogadores do banco de reservas por também cumprir suspensão após a fatídica derrota uruguaia para o Chile na Copa América desse ano. Na oportunidade, Oscar foi expulso após reclamar veementemente da expulsão do lateral-esquerdo Fucile.
Mesmo não tendo uma confirmação absoluta do time titular do Uruguai, a recente recuperação de lesão do volante Arévalo Rios e as más atuações de Máxi Pereira quando participou de partidas na altitude, a expectativa da imprensa local é de que o selecionado entre em campo com Fernando Muslera; Martín Cáceres, José María Gimenez, Diego Godín e Álvaro Pereira; Mathias Corujo, Carlos Sánchez, Álvaro González e Cristian Rodríguez; Christian Stuani e Abel Hernández.
