No último domingo (5), após o Oriente Petrolero ser derrotado em casa por 2 a 0 frente ao Nacional Potosí pelo Apertura da Bolívia, o presidente do Oriente Petrolero, Yimi Montaño, disse na atração televisiva local Punto Penal que estava deixando o comando do clube.
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“Não quero mais seguir, vou cumprir com o mandato e convocarei eleições, acho que é o mais saudável para o Oriente. Quero que as pessoas saibam como fizemos para pagar os salários todo esse tempo, me sinto só”, afirmou Montaño em palavras que balançaram as estruturas administrativas da equipe de Santa Cruz de la Sierra.
Em entrevista dada ao portal Diez, o vice-presidente Carlos Ribera disse que a cúpula do clube convocou uma reunião em caráter de urgência para avaliar qual das três opções explicadas por ele a administração do Oriente deve seguir:
“A primeira é dar todo o respaldo para que Yimi siga até o fim do ano, que é o que eu apoio e quero que se cumpra. Logo, a segunda opção é convocar uma assembléia urgente para que haja eleições e o novo diretório assuma os primeiros dias de junho, assim teremos tempo para reforçar o plantel. A terceira é que, se Montaño não quiser mais seguir, assuma um dos dirigentes que estão no momento.”
Essa é a segunda vez em dois anos que um comandante do clube coloca seu cargo à disposição reclamando, principalmente, de problemas financeiros que levam a dificuldade de arcar com os compromissos. Isso porque José Ernesto Álvarez deixou a administração dos Refineros após cinco anos à frente do clube no final de 2018 dando lugar, justamente, a Yimi Montaño.
