Antes de qualquer tipo de crítica precoce ou mesmo acreditar que trata-se de um discurso derrotista ou conformado por se tratar do confronto da seleção da Venezuela diante da Inglaterra, venho aqui antecipar que EM NADA uma coisa está relacionada a outra. Para falar a verdade, nessa análise em especial o oponente da decisão pouco importa, é um mero coadjuvante.
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Em se tratando de um trabalho desenvolvido de maneira séria, competente e capaz de superar até mesmo uma grave crise econômica da nação que afeta diretamente a Federação Venezuelana de Futebol (FVF) há tempos, o que iremos falar aqui sobre os pupilos de Rafael Dudamel é absolutamente necessário.
Pode parecer uma obviedade, mas a necessidade de conseguir resultados mesmo nas categorias de base é tamanha e acarreta tanta pressão que um elemento básico por muitas vezes acaba até mesmo passando despercebido: A exaltação e lapidação das qualidades técnicas e táticas, no individual e no coletivo.
Tendo trabalhado em 2013 e retomado seu projeto no ano passado com a base da Vinotinto, Dudamel consegue extrair não só o melhor na habilidade refinada de atletas como Yeferson Soteldo, Adalberto Peñaranda, Sergio Córdova, Ronaldo Peña, dentre outros, mas também coloca em suas mentes o sentimento de crença.
Aquela sensação de que a pouca tradição e histórico venezuelano no futebol simplesmente não entram nas quatro linhas. Eles servem para análise prévias, mas, quando a bola rola, os garotos da Venezuela jogam como mais uma partida diante de mais um adversário em busca de mais uma vitória. Simples, prático e eficiente.
Podemos facilmente estar encarando o momento em que o país acostumado a ser “saco de pancadas” na América do Sul está florescendo a sua melhor geração de toda a história. Isso porque, independente do resultado contra os ingleses no domingo (11) às 7h, a Venezuela já é uma campeã no Mundial Sub-20.
