Opinião FL: Messi, Neymar e o ônus da enorme (e natural) responsabilidade

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Foto: Bertrand Guay/AFP

Lionel Messi e Neymar compuseram um dos sistemas ofensivos mais aclamados do Século XXI enquanto defendiam o Barcelona. Com a companhia principalmente de Suárez, construíram uma história digna de cinema onde o tema era certamente uma história de sucesso, fama e extremo luxo.

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Diante de tamanho sucesso, porque não tentar reunir dois nomes tão estelares para finalmente fazer brilhar o céu de Paris na busca pelo obsessionado título da Liga dos Campeões da Europa? E, de quebra, contar com o igualmente talentoso Kylian Mbappé para eternizar outro trio com alto poder de fogo?

Na teoria, a ideia soa como muito tentadora e as previsões antes do fatídico duelo final com o Real Madrid (ainda mais após a vitória na primeira parte da eliminatória) eram otimistas. Mas, como o futebol já mostrou em diversos capítulos, o fim reserva surpresas. Das mais agradáveis as mais desoladoras.

Com isso, a bola de neve que trazia esperança se transformou em ira. As vaias e faixas de protesto mesmo em meio a goleada sobre o Bordeaux por 3 a 0 são algumas das provas mais claras de que, na mesma intensidade que se ama, o torcedor pode (e vai) odiar condicionado aos resultados obtidos.

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Todo esse enredo serve para mostrar que a responsabilidade trazida por nomes como Messi e Neymar os colocam expostos a tudo. Algo que, por si só, mostra que vaias e protestos não deveriam ser encarados com tamanho espanto.

O esporte (especialmente o constamente visceral) é feito disso. Ele o exalta e o detona em partidas. Em gols, feitos ou sofridos. E nem mesmo as estrelas escapam desse sistema onde o ônus e o bônus caminham lado a lado.

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