Antes de qualquer pontuação: Acho que a Argentina foi prejudicada, principalmente na penalidade do Aguero. Todavia, daí a apoiar ou endossar as declarações dadas por Lionel Messi pós-derrota diante da Seleção bem como após o triunfo frente ao Chile na decisão de terceiro lugar da Copa América são coisas frontalmente opostas.
Leia mais: Outro jogador que disputou a Copa América recebe ameaças de morte
Aumentou a conta: em cima dos EUA, México fatura sua 8ª Copa Ouro
O que foi dito pelo camisa 10 da seleção argentina é absolutamente leviano quando não vem acompanhado diante de provas. Ainda mais leviano pelo fato de que, mediante a esse quadro de “corrupção”, o astro argentino só “curiosamente” se sentiu impelido a reclamar desse tipo de situação em uma derrota da Albiceleste.
Sinceramente, quero acreditar que essa pontuação feita por Messi tenha sido muito mais em relação ao calor do revés do que acreditar em uma espécie de conspiração de forças para favorecer A, B ou C.
Isso é uma pouco crível e até “perigosa” muleta para se apoiar em meio ao desempenho de uma seleção que, apesar de ter melhorado no aspecto geral dentro da competição, não foi eficiente para chegar a uma plenamente possível decisão. A famosa “cortina de fumaça”.
Esse é o tipo de situação que, jogada ao vento, acaba soando como um mero desrespeito a todos os profissionais que estão do outro lado da disputa. Quando falamos em uma figura de tamanho peso como o atleta cinco vezes eleito o melhor do mundo, é algo ainda mais preocupante e nocivo.