Com o momento de total e absoluta indefinição quando o assunto é o meia colombiano James Rodríguez, existe a possibilidade de que, mesmo não sendo dos mais prestigiados e com posição de destaque no plantel, ele tenha de viajar aos Estados Unidos rumo a pré-temporada da equipe espanhola.
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Pelo menos é o que informou nessa segunda-feira (10) o jornal Marca, colocando no mesmo momento de indecisão de James o atacante formado na base Álvaro Morata.
Diante de uma situação digna das novelas mais arrastadas e dramáticas que vivemos também em terras latinas, tanto pelo lado do atleta como por parte da diretoria do Real existe não apenas a impressão, mas sim a certeza de que excessos foram cometidos e, com ninguém querendo “ceder” e sair com uma imagem “enfraquecida”, a situação segue seu curso.
Sequer é possível usar nesse caso a expressão de “Como se nada estivesse acontecendo” porque, de fato, não está. Porém, isso necessariamente não significa algo bom como é a atual situação.
Contratado pela bagatela de 75 milhões de euros (atualmente quase R$ 279 milhões) junto ao Monaco em 2014, o atleta já foi contratado para substituir uma atleta que, de maneira nenhuma, tem características semelhantes ao atual camisa 10 merengue: Ángel Di Maria.
No esquema bem sucedido de alta velocidade e contra-ataques mortais de Carlo Ancelotti que deu a Champions de 2013/2014 ao Madrid, em nada a maneira muito mais de tiros curtos de James ou mesmo a dedicação tática do mesmo combinavam com o pretendido pela comissão técnica.
Um erro de análise e, mais do que isso, um erro de promessas já que, com o passar do tempo, cada vez menos o jogador teve oportunidades mais concretas mesmo com a mudança de comportamento para a cadência e posse de bola da equipe de Zidane.
Porém, por outro lado, o comportamento desleixado e por vezes até mimado do atleta nascido em Cúcuta e que exerce gigantesca influência quando está na seleção da Colômbia. A mesma personalidade e desejo de acertar cada carrinho, cada diminuição de espaço simplesmente não é presenciada em partidas pelo clube espanhol.
Isso, evidentemente, sem levar em consideração que a grande maioria das declarações para “alfinetar” ou mesmo contrariar ostensivamente Zinedine Zidane, a diretoria do Real ou as críticas são feitas em público, expondo sua falta de preparo e mesmo a de quem deveria o preparar para tais situações.
Podemos concluir que a atual conjuntura só chegou ao ponto em que está por um excesso de ambas as partes. E quem ganha com isso? Ninguém.