No dia 17 de fevereiro de 2016, a expectativa para todos os torcedores do São Paulo era muito grande com relação a partida que, em teoria, era a mais fácil dentre os brasileiros que estavam para estrear na Copa Libertadores.
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Entretanto, o resultado todos nós já temos ciência de que foi o pior possível para a torcida, clube e, pelas informações que não param de surgir, também para o ambiente do elenco são-paulino.
Os maiores apontamentos sobre o grande fato que exemplifica a situação de desentendimentos recai sobre o meia Michel Bastos e o zagueiro uruguaio Diego Lugano, alimentando-se inclusive o fato de que houve uma ríspida discussão entre eles no vestiário do Pacaembu após a derrota para os bolivianos. Essa informação foi confirmada posteriormente por Michel em uma postagem de “desabafo” em seu perfil oficial no Instagram.
É difícil indicar com total certeza qual é a grande questão que ocorre dentro do grupo sem ter uma fonte totalmente confiável trabalhando próximo ao plantel, algo que sinceramente não disponho. Porém, algumas situações são bem claras e nos dão suporte para opinar com relativa tranquilidade:
– Desde que renovou seu contrato por um período mais prolongado, mais precisamente até agosto de 2017, o camisa 7 do tricolor não vem mostrando nem de longe os mesmos desempenhos dentro de campo que motivaram os cartolas do São Paulo a estenderem seu vínculo;
– Também incluso em meio aos jogadores que estariam formando a famosa “panelinha” nesse momento, não é a primeira vez que o nome de Paulo Henrique Ganso é citado em situações de confusão e “racha” dentro do elenco;
– Nem mesmo o ídolo Rogério Ceni gozava da aprovação e aceitação de todos dentro do elenco, logo seria inocência demais acreditar que Lugano chegaria contando com máxima aprovação e que isso não poderia gerar o chamado “choque de egos” no caso da existência de determinadas situações internas mal-resolvidas.
Dito tudo isso, fica uma grande certeza: Além do já sabido por todos momento caótico financeiro que vive o clube, essa me parece ser a primeira grande crise e situação comportamental que terá que ser resolvida pelo atual presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
É chegada a hora de assumir algum tipo de postura clara e evidente em relação ao tema, seja para demonstrar total e irrestrito apoio a iniciativa dos jogadores em realmente se incomodarem com a situação ou para que as atitudes sejam punidas com o rigor necessário.
Quanto mais o assunto for apenas “lançado ao vento”, o clima continuará apenas de incerteza para quem mais merece satisfações sobre isso, que é justamente o torcedor são-paulino.