É bem verdade e o próprio FL já relatou aqui que a equipe do Deportivo Táchira vem passando por um bom momento, algo que deve ser em muito dado o crédito pela chegada do técnico Carlos Maldonado.
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Porém, mesmo com a vaga nas oitavas da Libertadores e a briga pela liderança no Apertura da Venezuela, os olhares dos torcedores continentais principalmente no mata-mata da maior competição latino-americana ainda são de desconfiança, algo plenamente justificável.
Mesmo tendo sua classificação garantida com antecipação para a fase eliminatória da Liberta, não houve nenhuma partida de grande porte perante um time realmente estruturado em que o Táchira conseguiu sobrepor seu estilo de jogo ao adversário. Vamos aos exemplos:
– Diante do Olimpia, a equipe paraguaia ainda vivia com a recente demissão de Francisco Arce e todo o clima de incerteza que pairava pelo Decano, muito bem aproveitado pelo Aurinegro de San Cristóbal. Porém, a situação claramente facilitou a vida do time então mandante.
– No triunfo sobre o Pumas, também na Venezuela, o time mexicano veio com um time considerado “misto”, deixando alguns atletas de fora em função de um complicado jogo contra o León pelo Clausura da Liga MX.
– Contra um Emelec bem diferente da equipe que contava com seu astro Miller Bolaños até antes do início dessa temporada, o Táchira precisou da bola parada para surpreender o adversário e, mesmo assim, ainda passou por um grande aperto nos minutos finais para segurar os três pontos.
Os venezuelanos passaram da fase de grupos com muitos méritos pela eficiência dentro de casa e isso pode ser realmente determinante para que a “zebra” apareça nas oitavas contra o já conhecido Pumas.
Porém, não se pode negar que tanto os aspectos citados anteriormente como as derrotas sofridas na primeira fase pelo time Aurinegro, ainda mais da maneira que ocorreram (goleadas para os mexicanos e o já eliminado Olimpia no Paraguai), colocam a partida de hoje às 21h45 no Estádio Pueblo Nuevo com uma carga de necessidade em provar que as vitórias anteriores não foram mais por incidentes com os adversários do que propriamente pelo poder do Deportivo Táchira.