Opinião: Conmebol dá carta branca ao racismo na Libertadores da América

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Foto: Claudio Reyes/AFP

A noite de quarta-feira da Libertadores da América ficou marcada por novo ato de racismo. Desta vez, um torcedor do Cerro Porteño foi flagrado imitando ‘macaco’ para os torcedores do Palmeiras.

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A cena ocorrida no estádio Nueva Olla, em Assunção, infelizmente tornou-se rotina nesta edição da Libertadores da América.

Ao longo da fase de grupos e agora no mata-mata, torcedores brasileiros foram vítimas de racismo dentro e fora do seu país.

Não só o Futebol Latino, mas como diversos portais do país publicaram notícias sobre atos dos adversários para ferir os brasileiros e nada aconteceu.

Pelo lado da Conmebol, entidade que organiza o evento, o racismo é ‘aprovado’, pois não existe nenhuma punição dura aos clubes.

Apesar de apontar ‘multa’ no âmbito financeiro, a Conmebol prefere deixar os casos de lado na clara sensação de não ligar para o que acontece nas arquibancadas.

Alejandro Domínguez precisa entender que em sua gestão, não basta se preocupar apenas com premiações milionárias aos clubes, o presidente da Conmebol tem a obrigação de ter a mão e caneta pesada para punir de forma exemplar gestos racistas dentro e fora dos gramados na América do Sul.

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