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Onde e como estão os jogadores do Brasil no 7 a 1 três anos depois

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Foto: Reuters

O dia 8 de julho, há exatos três anos, tinha tudo para ser mais um capítulo brilhante na história idealizada do hexacampeonato brasileiro em casa ou mesmo a data de uma dolorosa, porém natural derrota diante da forte seleção da Alemanha.

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No entanto, hoje todos nós sabemos que nem a primeira nem a segunda definição fazem jus ao que ocorreu no Estádio do Mineirão e todos os efeitos durante e depois que foram capazes de proporcionar a traumática derrota pelos sonoros 7 a 1.

Passado tanto tempo, o Futebol Latino resolveu fazer uma atualização de perfil a respeito de como estão todos os atletas que, dentre titulares ou que entraram na etapa complementar, presenciaram o fato que contabilizou a pior derrota da história da Seleção Brasileira.

Confira a seguir:

Júlio César: Contestado desde o primeiro momento em que se tomou ciência da sua titularidade, o arqueiro ainda vivia a sombra de suas falhas na Copa de 2010. Após a goleada alemã, a carreira de Júlio César foi conduzida ao Toronto FC e, nas últimas três temporadas, no Benfica. Porém, em grande parte da passagens sendo goleiro reserva.

Maicon: Apesar de não ter feito de todo uma Copa ruim, a idade avançada praticamente forçou o lateral-direito a entender que foi sua última grande competição com a camisa da Amarelinha. Tendo duas temporadas após o Mundial se desligado da Roma, Maicon atualmente defende o Avaí.

David Luiz: A partida diante dos alemães praticamente “enterrou” a confiança dos torcedores perante ao até então visto como um carismático e eficiente zagueiro. Mesmo seguindo no Paris Saint-Germain após a Copa, no meio da última temporada ele acertou seu retorno ao Chelsea e até acumula algumas convocações, porém apenas uma delas sob o comando de Tite.

Dante: Chegando a Copa com absoluta moral e titular quase indiscutível do Bayern de Munique, o período “pós 7 a 1” não foi muito gentil com o substituto de Thiago Silva (suspenso pelo amarelo no jogo anterior contra a Colômbia). Após uma temporada de menor expressão no Bayern, ele foi vendido ao Wolfsburg para, logo na sequência, ir para o antes de se iniciar 2016/2017 desacreditado Nice, da França.

Marcelo: Um dos únicos que conseguiu “sobreviver” a goleada do Mineirão. Mesmo sendo criticado e até mesmo preterido por uma polêmica envolvendo ele e o ex-técnico Mano Menezes, Marcelo manteve sempre ótimo nível no Real Madrid e, hoje, é uma das maiores forças de ataque no esquema de constante troca de passes e movimentação de Tite.

Fernandinho: Mesmo voluntarioso, a falta de demonstrar algo mais concreto como sempre fez dentro do Manchester City (principalmente na agilidade para a puxada de contra-ataque em passes precisos) acabou fazendo com que Fernandinho fosse, aos poucos, perdendo espaço no quesito Seleção. Hoje, aparece como opção no banco de Tite.

Paulinho: Assim como Marcelo, teve seus problemas para se recolocar como uma peça útil a Seleção Brasileira, mas, desde que seu treinador desde os tempos de Corinthians assumiu o cargo, voltou a ter suas mais brilhantes aparições e, mesmo saindo do Tottenham rumo ao Guangzhou Evergrande, não se pode dizer que a carreira de Paulinho não tenha atingido um novo ponto de subida na Seleção.

Luiz Gustavo: Se para Fernandinho as coisas já eram difíceis, para o estilo quase que exclusivamente marcador de Luiz Gustavo o ciclo parece fechado no grupo do atual treinador da Seleção. Com isso, o atleta que deixou o Wolfsburg e atuará na próxima temporada pelo Olympique de Marselha terá que mudar drasticamente o atual cenário se ainda almeja disputar mais uma Copa do Mundo.

Oscar: A responsabilidade de ser a cabeça pensante da equipe de 2014 claramente pesou muito para o autor do único gol diante da Alemanha. Com o reflexo desse “fardo” recaindo também sobre seu desempenho no Chelsea, dois anos depois o jovem trocou a Inglaterra pela China, mais precisamente o Shanghai SIPG, onde tornou-se peça importante. A nível Seleção, ainda não foi lembrado por Tite.

Bernard: A “alegria” nas pernas do atacante que vinha em grande fase após no ano anterior ter ganhado a Libertadores com o Atlético-MG e vivendo praticamente já há um ano na Europa junto ao Shakhtar Donetsk ficou apenas na esperança. Além de pouco eficiente no fatídico jogo, seus números temporada a temporada não justificam o alto investimento feito pelos ucranianos.

Hulk: A cobrança existente desde mesmo antes da competição começar também abalou o paraibano que, a nível de clubes, seguiu com protagonismo. Após uma temporada seguinte de grande desempenho pelo Zenit, o exorbitante mercado chinês também o pescou para atuar junto a Oscar no Shanghai. Desde que Tite assumiu, Hulk jamais foi convocado.

Ramires: Antes muito cotados e considerado por quase todos os treinadores, a existência de outros nomes que fazem a mesma função em mercados mais visíveis a Tite complicaram a situação de Ramires. Assim como seu ex-companheiro de Chelsea Oscar, o atleta hoje atua na China pelo Jiangsu Suning.

Fred: Dentre todo o sistema ofensivo, o mais criticado por falta de movimentação. Apesar disso, a nível nacional o experiente atleta atualmente com 33 anos seguiu com prestígio ao ponto de, depois de anos integrando o plantel do Fluminense, ser contratado pelo Atlético-MG, maior rival do seu clube formador, o Cruzeiro.

Willian: O meia-atacante viveu uma série de altos e baixos pós-Copa de 2014, mas permaneceu firme no Chelsea e beliscando convocações. Começou a passagem Tite como titular e acabou perdendo espaço para Philippe Coutinho, mas sua entrada nos jogos quando está no banco da Seleção é quase um elemento protocolar

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