Em meio a pandemia do coronavírus que segue assombrando todo o planeta, as competições ao redor do globo estão, aos poucos, fixando datas para serem retomadas. No caso da Eliteserien, a primeira divisão da Noruega, o dia 15 de junho marca o início de mais uma edição do torneio onde, nas últimas 10 oportunidades, o Rosenborg foi campeão cinco vezes. Contudo, se você pensa em apostar no time da cidade de Trondheim (algo que pode ser feito em bettingselskaper.com/oddsspill/fotball-odds/eliteserien), é bom se atentar ao fato de que o atual campeão da Eliteserien é o igualmente tradicional Molde FK.
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Clube esse que era treinado por nada mais nada menos do que o histórico ex-jogador e hoje treinador Ole Gunnar Solskjaer antes do norueguês rumar para o cargo de técnico do Manchester United.
Presença latina reduzida
Ao contrário do que em outras competições de maior visibilidade no cenário europeu, a liga da Noruega tem a estrutura dos clubes da Eliteserien bastante voltada para a presença de atletas do país. Com isso, os casos de atletas nascidos na América Latina ou com nacionalidade de algum país do continente se torna mais reduzida.
Apesar dessa cultura ou mesmo tradução do menor poder de investimento dos clubes locais, quem vê atletas do seu país sendo mais solicitados na liga em questão é a Costa Rica.
Dos sete nomes que fazem parte da relação de atletas latinos, três deles são nascidos em território costarriquenho sendo que todos eles já defenderam a seleção dos Ticos: o meio-campista Wilmer Azofeifa (Sarpsborg 08) tem três chamados, o zagueiro Bismark Acosta (SK Brann) tem sete convocações e o atacante Deyver Vega (Valerenga) é o mais experiente deles no quesito com onze presenças.
Brasileiros e “alvo” de Reinaldo Rueda merecem menção
Além do atacante canadense Sam Adekugbe, que também defende o Valerenga, existem três nomes que são mais próximos do público latino e que terão a oportunidade de disputar a Eliteserien em 2020: o zagueiro brasileiro naturalizado uruguaio Felipe Carvalho, o meio-campista brasileiro Zé Eduardo e o atacante norueguês com nacionalidade chilena Niklas Castro.
O ambiente de Felipe para seu retorno ao Valerenga depois de uma temporada emprestado ao Nacional é de retomar o bom ritmo que teve na sua primeira temporada no clube norueguês. Em 2018, quando veio do Malmo (Suécia), ele conseguiu fazer 22 partidas e marcar um gol sendo que, em 21 delas, ele foi titular.
Já para Zé Eduardo, formado no Cruzeiro, o clima será de adicionar outra cultura a sua carreira bastante calcada no futebol europeu. Isso porque o jogador de 28 anos de idade contratado pelo Sandefjord já rodou por Holanda (Ajax), Itália (Parma, Empoli, Padova, Cesena e Virtus Lanciano), Grécia (OFI) e Suíça (FC Wil 1900), sua última equipe.
Por fim, Niklas aparece como uma das boas promessas ofensivas com seu histórico goleador nas últimas três temporadas pelo Kongsvinger (23 tentos em 42 partidas) e também no Aalesund, onde fez 16 gols em 24 partidas no ano de 2019.
Tamanho tem sido o impacto do seu princípio de carreira profissional que, aos 24 anos de idade, o jogador já foi chamado como “convidado especial” em outubro de 2019 na série de amistosos da seleção do Chile contra Colômbia e Guiné por ainda não ter oficialmente a cidadania chilena. Algo que foi oficialmente liberado em fevereiro de 2020.