“O que existe de mais moderno”, afirma ex-Furacão sobre estilo de Fernando Diniz

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Foto: Divulgação/Adanaspor

Se tem um grupo de atletas que podem falar com a devida propriedade a respeito do que cerca o Atlético-PR, certamente o meio-campista Renan Foguinho está incluso nessa lista.

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De 2004 até 2012 passando pelas categorias de base do clube paranaense, Renan viveu boa parte da construção de sua identidade como jogador no CT do Caju e viu grandes momentos do clube. Algo que, evidentemente, é motivo para elogiar bastante a estrutura.

Mesmo sem ter tido a experiência de atuar com o atual treinador da equipe, Fernando Diniz, ele enxerga um grande potencial ao ponto de considerar “O que existe de mais moderno no estilo de jogo”.

Além disso, Renan falou sobre as suas experiências nos três anos de futebol turco com a camisa do Adanaspor, equipe da segunda divisão nacional.

Confira a entrevista exclusiva do Futebol Latino com Renan Foguinho:

FL-Você passou muitos anos na base do Atlético-PR. Diria que a estrutura que você desfrutou no clube fica distante do que você encontrou na Europa nas experiências que já teve em Belarus e agora na Turquia?

R: Sim, a estrutura do Atlético Paranaense tem que servir de referência para os clubes brasileiros e estrangeiros também. Tudo lá funciona perfeitamente e eles oferecem o melhor para o atleta desempenhar seu trabalho.

FL-Como enxerga a tentativa de implementação de um novo estilo que vem fazendo o Fernando Diniz no Furacão? Até que ponto o imediatismo no futebol brasileiro pode atrapalhar?

R: Acho legal, é o estilo de jogo que eu gosto e que estava faltando um técnico implementar na Séria A do futebol brasileiro.
Interromper os trabalhos faz muito mal ao futebol brasileiro, temos vários exemplos pelo mundo de que dar continuidade no planejamento é fundamental para atingir grandes resultados no futuro.

FL-Acha que essa tentativa se fosse feita no Adanaspor poderia ser mais bem-sucedida?

R: Com certeza, é o que existe de mais moderno no estilo de jogo. Se houver um tempo de adaptação vai encaixar muito bem.

FL-Falando sobre o seu atual clube, o que entende que faltou nas outras temporadas para o acesso além, obviamente, dos pontos necessários?

R: São vários fatores que influenciam para o sucesso ou não de um clube. Eu sai campeão no primeiro ano aqui e espero que possamos usar as duas últimas de aprendizado para retomar esse posto.

FL-Estando há três temporadas no clube, já tem sido tratado no clube e na cidade como ídolo? Ou ainda não sente isso?

R: Recebo um carinho muito especial por parte do clube e dos torcedores, já construí uma história muito bonita por lá, mas não sei se seria para o status de ídolo.

FL-A punição do Arda Turan simboliza o momento ruim que a seleção da Turquia vive como um todo ou é uma situação isolada?

R: Infelizmente eles não se classificaram para a Copa, mas a seleção conta com grandes jogadores atuando em alto nível pelos seus clubes. Acredito que o caso do Arda seja isolado.

FL-Projetando um futuro ligado ao futebol turco por mais temporadas, já pensa em se naturalizar para atuar pela seleção local?

R: Nunca passou pela minha cabeça, porém se um dia eu for convidado, pensarei com muito carinho.

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