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O que acontece com as categorias de base do El Nacional?

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Foto: Reprodução/Tera Deportes

Mesmo não sendo um dos clubes mais conhecidos do Equador para o grande público latino, o El Nacional sempre teve como tradição revelar nomes expressivos em suas categorias de base. Nomes como Villafuerte, Burbano, “Chucho” Benítez, Narváez e, mais recentemente, Antonio Valencia, são frutos das “canteras” de Tumbaco.

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Porém, o que era uma prática corriqueira de conseguir grandes cifras ao fim do ano na negociação de atletas com o futebol do exterior, chegando a quase 11 milhões de dólares (mais de R$ 43 milhões) num período de seis anos em diversas transações, hoje a situação de crise financeira do clube acomete também sua grande força na base.

A queda no número de sócios-torcedores pode explicar de maneira bem objetiva como a real falta de investimento para com o El Nacional pode ser uma das explicações para a queda de “rendimento” nas divisões inferiores.

Chegando a ter 40 mil sócios que pagavam um valor fixo de mensalidade até cinco anos atrás, hoje o clube da capital equatoriana tem apenas 15 mil afiliados em caráter voluntário onde, de acordo com a sua vontade, podem contribuir em valores que transitam entre cinco e 100 dólares, orçamento absolutamente oposto ao do início da década.

Com essa derrubada nas contas, que causa uma dívida hoje calculada em 6 milhões de dólares, algumas regiões do país deixaram inclusive de contar com as chamadas “escolinhas de futebol” que levavam a chancela do El Nacional.

Em declaração ao jornal local El Comercio, o ex-presidente do clube Tito Manjarréz afirmou que “a estrutura dos juvenis se desgastou com o passar dos anos”, dando suporte a ideia de que cada vez mais fica complicado para que a equipe detentora de 12 títulos nacionais volte a ter uma safra com grande potencial de aproveitamento.

Com esse panorama, fica a questão de quando será que o El Nacional voltará a obter sucesso pelo menos no sentido de vender atletas formados “em casa”, quebrando um jejum que já dura desde 2011. Na oportunidade, o atacante Ibarra foi negociado com o Vitesse (Holanda) por 2 milhões de dólares (R$ 8 milhões).

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