Jogador conhecido do público brasileiro por sua passagem pelo São Paulo, o meia argentino Ricardo Centurión jamais escondeu que vem de família humilde e que teve uma infância difícil.
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Entretanto, em entrevista que concedeu nessa semana a Radio Mitre, da Argentina, o jogador atualmente no Racing disse que a influência em sua vida do futebol foi bem maior do que somente a melhoria dos aspecto financeiro para ele e sua família.
Órfão de pai desde os cinco anos de idade (seu pai faleceu enquanto trabalhava em uma fábrica clandestina de pirotecnia) e tendo a mãe que trabalhar em um hotel quase que em período integral, Centurión garante que o esporte foi determinante para que ele não seguisse caminhos sombrios:
“Eu tive a opção de agarrar as drogas e a criminalidade, mas optei pelo caminho do esporte. Minha velha trabalhava em um hotel, por isso me esforcei para sair dessa. Já não sou o garoto de Villa Luján, sou o Centurión e no bairro me veem como uma figura de peso. Não quero mais viver ali.”
Apesar do desejo de não morar mais no local da cidade de Lanús onde nasceu e se criou, Ricky não deixa de reconhecer a importância e o carinho que tem pela região: “É muito importante para mim, nunca vou me esquecer de onde saí.”